terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

O desempenho coletivo é > que a + individual

É cada vez maior o escrutínio do futebol, juízos sobre equipas e jogadores, comentários incisivos sobre decisões técnicas, análises detalhadas sobre cada partida. Na verdade, todos temos opinião sobre os titulares, a tática desenvolvida ou o desenrolar dos lances que constituem um jogo de futebol.

Assim é com Roger Schmidt, aclamado desde logo, pelo amor declarado ao Benfica, amiúde criticado pelos resultados desfavoráveis, mescla de mestria ou incapacidade. "Não importa o que faço, vou ser sempre criticado, porque sou treinador do Benfica…”

SLB 2:1 Toulouse | SLB 6:1 Vizela
Mas como o futebol não é matemática, nunca existem lances iguais nem as vitórias assentam em estatística, todas as visões minuciosas ou antevisões iluminadas esbatem na realidade. Demos como exemplo os últimos encontros do Benfica, com o Toulouse e Vizela, duas equipas acessíveis, para as quais se alinharam onzes diferentes, pois segundo o treinador: “Precisamos de todos, temos de cuidar deles e dar as oportunidades certas para que alguns possam descansar. Mostrámos um futebol de alto nível, mesmo mudando vários jogadores. Estou muito feliz."

Ou seja, o resultado final não é alcançado porque se alteram jogadores, alteram posições ou esquemas táticos, é a soma da qualidade e motivação, da diligência coletiva ou ação individual, do calor humano que vem dos adeptos (da bancada), qual sincronismo entre a ambição da equipa e o querer comum!

E ainda bem que é assim para ressalva da humanidade e excelência da emoção!

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