segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hesitantes, vamos conseguindo...

Benfica-1-E. Amadora-0
Mais um jogo aguardado com expectativa, apesar do interesse relativo do encontro, esperamos sempre uma vitória larga, uma exibição de encher o olho, porque o campeonato ganha-se com a regularidade…, com os índices de confiança e motivação que se vão assimilando em cada jogo, e nestes mais tranquilos, aparentemente, seria mais fácil por em prática essa atitude, obter os melhores resultados…

Mas hoje em dia já não há equipas fáceis, mesmo o Amadora, sem treinar, destroçados, os jogadores souberam manter a dignidade e a competitividade, a mesma que os fez fazer um bom campeonato na época passada, apesar dos mesmos problemas financeiros… nestas situações, os jogadores também se unem e lutam mais contra as dificuldades (como na altura do Norton de Matos em Setúbal…).

Ao contrário, a concentração e a atitude nem sempre se conseguem atingir perante jogos mais acessíveis, apesar da constante exigência e pressão dos adeptos, mas, mesmo assim, eu esperava um pouco mais, perante um adversário empenhado, mas sem chama, que viesse ao de cima um futebol mais conseguido, um escore mais esclarecedor.

Não sei, o Estrela também se defendeu em demasia, mas o Benfica previsível e em ritmo lento não favoreceu outro desempenho, os jogadores não se conseguem soltar, existe sempre uma tremedeira que não nos deixa sossegar…

Enfim, se nos dessem a escolher, entre jogar bem e convincentemente, ou estar a 4 e 5 pontos dos adversários mais directos… prefiro sofrer, acumular nervos, mas indo amealhando pontos…

Depois, com menos lustro ou menos golos, todas as vitórias trazem confiança e serenidade… e se calhar é mesmo preciso atravessar o calvário, caminhar a um ritmo mais compassado…

E também não se pode ser tolerante, porque o treinador e os jogadores são novos, dizer que só se queria uma época para estabilizar, e depois exigir o céu…

Uma palavra de louvor para a massa adepta que está a saber empurrar e despertar a equipa para conseguir atingir as sofridas vitórias… a pouco e pouco, mesmo que às vezes hesitante, estamos a (re)aprender a voar…

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