quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Uma noite das turcas...


Benfica-0-Galatasary-2
Um noite triste, um balde de água fria no estado anímico e na crença do glorioso, que vinha, apesar de algo intermitente, a dar mostras de alguma maturidade e confiança, mercê dos resultados positivos e consequente ascendência ao topo da tabela na liga.

Mas, se, em Portugal, as equipas pequenas tem vindo a dar mostras de algum equilibrio no modo como se apresentam perante os mais fortes, na Europa é bem mais preciso fazer-se valer de todos os argumentos, mostrar uma consistência e uma estabilidade com níveis muito altos, ainda por cima o Galatasary que nos últimos anos tem vindo a sobressair no panorama europeu, apesar de algum adormecimento, constituido por jogadores experientes e trabalhadores.

No Benfica tem vindo a faltar alguma agressividade no modo como se aborda o adversário, pouca fluidez na circulação de bola, está muito dependente dos rasgos do Reys, mas é impossível que um jogador possa resolver todos os jogos de uma época, tem que haver outras soluções, mais repentismo, mais jogadas estudadas, entendimento mútuo, finalmente é preciso velocidade, a consistência e a eficácia.

Por tudo isto o mínimo detalhe pode ser fatal, a superioridade moral conquista-se dentro do jogo, perante o que se consegue, o que se não deixa construir, a motivação com que se encara cada partida... Depois de uma primeira parte prometedora, apesar de alguma apatia, não soubemos evitar mais uma noite infeliz e angustiante.

Para mais, na impossibilidade de poder ver as imagens pela tv, o martírio tornou-se maior, num desgosto dificil de digerir e ultrapassar, qual lágrima que nos sufoca o coração...

Mas é preciso levantar a cabeça, aprender com os erros, dar já o máximo contra o Aves, não ficar à espera que os golos apareçam, correr atrás de uma confiança abalada, seguir em frente com os passos seguros, pois está em causa uma eliminação...

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