
U. Leiria 1:2 Benfica
O Domingo esvanecia-se no tempo, o sol esmereou-se em preparar uma despedida calorosa antes de se entregar em definitivo nos braços do Outono, piscando o olho de soslaia antes do início da partida. Depois de ter acompanhado alegremente os espectadores até ao estádio, animados pela esperança de assistir a um belo espectáculo de futebol, retirou-se silenciosamente já não esperando pelo final vitorioso daquela concentracção...
O Domingo esvanecia-se no tempo, o sol esmereou-se em preparar uma despedida calorosa antes de se entregar em definitivo nos braços do Outono, piscando o olho de soslaia antes do início da partida. Depois de ter acompanhado alegremente os espectadores até ao estádio, animados pela esperança de assistir a um belo espectáculo de futebol, retirou-se silenciosamente já não esperando pelo final vitorioso daquela concentracção...
Os jogadores do Benfica tem demonstrado uma boa dinâmica e atitude, o plantel está recheado de bons executantes, o entusiasmo cresce em redor da equipa, vai ganhando asas a imensa falange de apoio, todos querem contribuir para uma brilhante temporada, apoiar em cada jornada, por esse Portugal inteiro, a equipa gloriosa que nos faça despoletar o sonho: conseguir ganhar o campeonato, para podermos festejar todos em apoteose...
Mas a Liga vai ser longa e dura, as equipas adversárias vão estar cada vez mais avisadas e treinadas para encontrar um antídoto à nossa superioridade. Os combatentes guerreiros, sacrificados operários que pisaram este relvado, souberam tornear as dificuldades impostas pelo Leiria, o esquema cerrado e eficaz que encontraram não lhes permitiu espaço para explanar com expontaneadade e acerto o habitual caudal ofensivo que resulta em múltiplos lances de possível finalização...
Nem mesmo pelo ar! O livre genial que originou o golaço do Saviola, foi o mesmo meio utilizado para nos atacar, traindo o Quim com uma transviada trajectória. O Ramires nunca chegou a entrar no jogo, ao contrário do anterior, que parecia omnipresente; a bola não conseguia atravessar a floresta de pernas, o relvado também não permitia circular a bola com grande primor, o Di Maria também parecia menos inspirado, talvez que se notasse a ausência da costumada referência na área (Cardoso), o que é certo é que o cronómetro foi avançando, sem que surgissem oportunidades flagrantes...
Na segunda metade, o Leiria esticou mais o onze, na procura do golo, acreditou que poderia surpreender, mas haveria de ser num lance fortuito, com alguma imprudência na intervenção do defesa à entrada da área, que o Benfica haveria de marcar, depois de convertida uma grande penalidade, com mais uma bomba do Cardoso.
O Aimar encheu o campo, apesar do piso não estar de feição, o Shaffer correu muito, está a tornar-se gémeo do Maxi, apesar de por vezes lhes ter faltado mais pernas e descernimento, o Javi foi inesgotável na sua tarefa de varrer o meio campo e nunca perdeu a clarividência. Enfim foi uma exibição que exigiu esforço redobrado para alcançar a tão desejada vitória, e que nos deixou muito contentes, em 2 lugar destacados, confiantes para novas batalhas...
No relvado da luz, com a bola a rolar mais veloz, a mesma postura competitiva, intensa e aguerrida, com rasgos de bom futebol, com uma mentalidade forte, ainda antes da noite de reflexão sobre as convicções políticas, vamos defrontar e tentar levar o Leixões de vencido, por maioria esmagadora de razões!
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