Benfica 1:0 Nacional
Passado mais um ano, dias imensos de festas, de chuva, convívio familiar, retidos no conforto do lar, degladiando doces, múltiplas e claóricas refeições, a troco de escassas escapadelas à rua e pouca actividade física… é assim que, envolvidos num cómodo e fraterno ambiente, partilhando amizade e companhia, gerando paz e cumplicidade, esperamos reparar o estado emocional e anímico, mesmo desleixando o corpo, para enfrentar com mais alegria e coragem a dura realidade que nos espera em mais um ano de rotinas e trabalho…
Abençoados dias de descanso, de renovados cumprimentos festivos, de reiterados momentos que nos alimentam a esperança e a ilusão, que nos vão consumindo no tempo, perante um cíclico entusiasmo, esperando que tudo corra pelo melhor, mesmo sem saber o que isso é ou o que nos espera…
A isso chama-se fé, assente na mensagem sempre nova da salvação do mundo, do nascimento do Deus-menino reflectida no ressurgimento da leveza da nossa alma, na procura dum são equilibrio mental sempre dificil de alcançar…
E foi assim, com mais um grande passo na minha história famíliar, que o mundo deu um pequeno avanço na vida da civilização, se deu início a mais uma década neste já extenso terceiro milénio desde que Jesus trouxe a razão para a humanidade.
E foi assim que o Benfica surgiu, depois do vermelho das mesas, das velas e dos sorrisos, tal como tinha acabado, com um pronúncio brilhante, eis a primeira noite que anuncia a semana da chegada dos Reis, novamente com a exuberante certeza da vitória para retomar o ritmo e a confiança e encetar o caminho das mais altas e arrebatadoras conquistas que temos pela frente...
Desde logo a defesa do título da Taça da Liga, com uma dificil vitória sobre um complicado e defensivo Nacional, jogando contra a inércia e contra as adversidades, com uma boa atitude e mentalidade, procurando o apuro de forma e o ânimo que é transmitido pelas vitórias…
Realmente, num grupo difícil, não temos muito espaço para descanso ou distrações, nem para modificar muito o plantel, já nos bastam os castigos e as lesões. Mas afinal, até o rival do norte, na defesa da outra Taça, com adversários bem mais acessíveis pela frente, em campo neutro, utilizou os "cromos" mais dificeis. O rival vizinho, desenvencilhou-se do Braga, com a rapaziada da Academia a dar boa conta de si, e as contas começaram por ordem hierarquica de classificação, tal como o planeamento matemático da Liga, restando apenas o Leixões, se não for ao Dragão em boa hora…
Na equipa encarnada que jogou a um ritmo inferior, como era de esperar, os centrais sobressairam fisicamente, o Saviola, o Coentrão e o Javi deram nas vistas, mas todos se esforçaram para regressar rapidamente à melhor forma, atingindo elevados resgistos de competitividade... mas, o mau e reduzido visionamento que tive desta partida, espreitando pela pequena janela do computador, não me deixam emitir outra mais pormenorizada e avalizada opinião, afinal também nós ainda estamos a apanhar o comboio dos comentários mais esclarecidos e clarividentes opiniões...
Na próxima semana voltamos ao campeonato, para fechar a primeira volta em Vila do Conde, o Nacional esperamos que não tenham ficado afectados para atacar o próximo jogo em Braga com a mesma determinação, mas acima de tudo contamos fazer o nosso trabalho, com o mesmo brio e devoção para dobrar o campeonato no topo da classificação...
Viva 2010, um ano cheio de emoção e conquistas!
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