sábado, 21 de agosto de 2010
Algures, em território Nacional!
Nacional 2:1 Benfica
No epicentro das férias, algures no interior centro montanhoso do território nacional, longe da civilização, absorto pelo sossego e sumptuosidade da natureza, contudo, retiro espiritual corrompido pela desordem de um ente querido internado nos cuidados urgentes do Hospital…
Foi com este estado de espírito ambíguo e atribulado, que chegou, com a calada da noite, o recolhimento da impetuosidade, nem o jogo do Benfica, que era transmitido em canal aberto, na cidade do Funchal, despoletava excessiva atenção, ao contrário do que seria habitual…
A primeira derrota, em pleno estádio da luz, tinha sido um péssimo começo, por isso, esta partida, em terreno sempre adverso, revestia-se de extrema importância, para devolver ânimo e confiança à equipa e recuperar a tendência, que o trabalho já desenvolvido atingiu na passada temporada...
Os jogadores bem tentaram impor algum ritmo, lutar pela sorte do jogo, mas nem a velocidade era ainda a desesejada, nem a equipa contrária estava ali para facilitar.
No reatamento, com o aparecimento do golo, resultado de alguma apatia na defesa, ainda mais patente no lance do segundo golo, prostrou por terra todas as veleidades encarnadas e as tímidas intenções de conseguir dar a volta ao resultado…
Nas derrotas nunca se pode culpar só uma unidade, o elo mais fraco é sempre o guarda-redes, é o que está mais exposto, mas se compararmos o futebol apresentado, a coesão e entreajuda, a pressão exercida, a intensidade do jogo, entre aquilo que foi a bitola do último campeonato e o que apresentámos nestes dois jogos, facilmente nos apercebemos que não tem existido termos de comparação, e isso faz toda a diferença…
Um atacante mesmo que falhe vários remates, basta-lhe um certeiro para ser perdoado, mas um guarda-redes que erre num lance, mesmo que faça globalmente, uma boa exibição, só a vitória lhe poderá atenuar a condenação…
O Carlos Martins antes do final de mais uma derrota, ainda veio por alguma água na fervura, mas não evitou uma saida deprimente desta visita à ilha da Madeira.
Mas o capital que existe ainda é muito, é necessário levantar a cabeça, congregar esforços, a equipa só vai conseguir os índices de confiança e alcançar vitórias se trabalhar muito dentro do campo, correr mais do que o adversário e querer muito a vitória, a categoria ainda lá está e já foi suficientemente demonstrada…
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