Benfica 3:1 Porto
A
semana atravessava a via melancólica do tempo, uma luz bassa que santificava os dias, na ligeireza de Abril, em busca dum horizonte
longínquo, por detrás da agonia…
Com
o tombar da noite, o trabalho já perdido na encruzilhada da vida, no seio familiar, ligado à transmissão nítida e firme, num empolgamento crescente, veio mais um clássico de futebol…
Com toda a intensidade, a pressão do apuramento, quem mais vacilou foi o
arbitro, que logo exagerou na admoestação. O Benfica anulou cedo a vantagem de um
golo infrangida na primeira mão, no Dragão, e tornou-se o digno finalista, com
uma entrega soberba, da final da Taça de Portugal, a disputar no dia 18 de
maio.
O Benfica entrou decidido e confiante, perante um Porto com os níveis de confiança afetados, mesmo com uma tarefa complicada, foi mostrando argumentos e ambição para dar a volta na eliminatória, chegando ao golo numa cabeçada de Salvio.
O Benfica entrou decidido e confiante, perante um Porto com os níveis de confiança afetados, mesmo com uma tarefa complicada, foi mostrando argumentos e ambição para dar a volta na eliminatória, chegando ao golo numa cabeçada de Salvio.
Nessa
altura, dominavamos a partida, até que Siqueira viu um segundo amarelo, no
primeiro lance até nem sequer devia ser falta, e no segundo o dramatismo do Quaresma
precipitou o consequente vermelho, aos 28 minutos, obrigando o Benfica a um
esforço redobrado para não deixar o jogo muito desiquilibrado…
Naturalmente, os dragões ganharam ascendente, empataram a partida num lance de génio de Varela, mas o Benfica, com enorme atitude e empurrado pelo seu público, não baixou os braços e fez o 2-1 numa grande penalidade por Enzo Peréz. O melhor estava ainda guardado para o fim, com um golo de André Gomes, num lance de génio, que colocou os benfiquistas novamente na grande festa do Jamor.
A partir desse momento assistiu-se a muitas picardias no relvado, junto aos dois bancos e Pedro Proença ainda expulsou Jorge Jesus, primeiro, e Luís Castro, pouco depois. Antes do epílogo, o juiz de Lisboa ainda deu ordem de expulsão ao Quaresma, que agradeceu, a mentalidade do jogador não está à altura dos pergaminhos duma grande equipa.
Naturalmente, os dragões ganharam ascendente, empataram a partida num lance de génio de Varela, mas o Benfica, com enorme atitude e empurrado pelo seu público, não baixou os braços e fez o 2-1 numa grande penalidade por Enzo Peréz. O melhor estava ainda guardado para o fim, com um golo de André Gomes, num lance de génio, que colocou os benfiquistas novamente na grande festa do Jamor.
A partir desse momento assistiu-se a muitas picardias no relvado, junto aos dois bancos e Pedro Proença ainda expulsou Jorge Jesus, primeiro, e Luís Castro, pouco depois. Antes do epílogo, o juiz de Lisboa ainda deu ordem de expulsão ao Quaresma, que agradeceu, a mentalidade do jogador não está à altura dos pergaminhos duma grande equipa.
Resumido,
o Porto foi digno vencido, mesmo sem ter criado grandes oportunidades. Os
minutos até ao apito final, foram elétricos e a Luz a pareceu entrar em curto
circuito, o Benfica com grande hornra e mérito, força e mentalidade ganhadoras…
e o título de campeão de Portugal, já ali ao virar da esquina…
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