3ªjornada Liga Campeões - 22 Outubro 2014 - 19:45h
No meio da semana, apanhado no meio da azáfama do trânsito, atravessando a noite pelas estradas da cidade, dividido entre o treino dos rapazes nos pavilhões, encostei a viatura e entrei por um café adentro, misturando-me na plateia que acompanhava já o desenrolar da partida...
O onze habitual voltava à ribalta da europa, o Benfica tentava lutar com brio, recuperar o prestigio da UEFA, era um jogo crucial...
Entraram com alguma tremedeira, o Monaco tentou supreender e impor o seu futebol demoraram a assentar ideias na partida, por isso, só aos 20 minutos surgiram na área de Subasic, uma das figuras da noite, a partir daí, apesar do equilíbrio total, começaram a ter alguma ligeira ascendência.
Ainda assim, ao intervalo dava a ideia de que o Benfica é melhor do que o Mónaco. Tem mais qualidade individual e até coletiva, mas lembrou-se demasiado tarde que tinha de ganhar no Stade Louis II e desperdiçou 45 minutos.
Faltava ganhar metros, faltava uma maior agressividade nos duelos . O Benfica subiu nesses aspetos e por isso começou a rondar a baliza de Subasic: em 15 minutos, o croata acabaria por defender um remate de Gaitán na área, outro de Salvio (má decisão com o compatriota a pedir-lhe a bola do lado contrário) e ainda outro de André Almeida.
Por fim, o jogo do Benfica era mais condizente com as necessidades pontuais da equipa, mas no melhor período caiu a expulsão de Lisandro López.
A Liga Europa é um objetivo mais realista, mas os encarnados precisam de mostrar muito mais. Se com o Zenit as circunstâncias do jogo foram retirando capacidade à equipa de chegar a um ponto, se em Leverkusen o falhanço do plano de Jesus foi completo, no Mónaco o problema foi mais a atitude inicial e o resultado final, evidentemente!
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