4ª Eliminatória Taça Portugal - 21 Novembro 2015, 20:00h
Eis mais um dérbi emocionante, o terceiro embate desta época, com outros tantos dissabores, diante do nosso mais direto rival. Depois do "soco no estômago", logo a começar a época, no primeiro "tira teimas" com a equipa de Jesus, depois da "ida ao tapete", no nosso reduto, há cerca de um mês, com um expressivo resultado, a contar para as contas da liga, esperava-se que este terceiro "round", apesar de ser do outro lado da via circular (na toca do leão), que o Benfica, já mais avisado, com outra determinação, fosse capaz de levar de vencido o seu arqui-rival, fosse de que forma fosse, porque era jogo para ditar, forçosamente, um vencedor...
O certo é que, antes do primeiro apito, e mesmo até ao derradeiro, ninguém se atreveu a vaticinar o desfecho, nem o mais fervoroso leão da estrela, nem o mais ruidoso e demolidor presidente, que se apressou a rebater o provérbio de que não há duas sem três, e no fundo, o mais incrédulo encarnado, tinha a esperança, de inverter a onda verde que se estava a instalar, ali para os lados de Alvalade.
Para contrariar tal euforia, e a bola no poste, nada melhor que entrar a ganhar, com um golo de Mitroglou, logo nos primeiros minutos de jogo. Mas com o passar do tempo, seja pela resposta determinada do Sporting ou porque a vantagem a isso nos submeteu, fomos abdicando de explanar o nosso futebol, não disputámos a bola com a abnegação suficiente, não conseguimos ser uma equipa autoritária, e fomos apenas defendendo um escasso resultado que, em qualquer instante, num lance fortuito, poderia ruir.
Claro que não foi fácil, apesar de tudo, houve alguma entrega, foi só depois de rasgarem os calções ao Júlio César, da fratura no braço do Luisão, de expulsarem o Samaris e derrubarem de forma ostensiva o Gaitan, mas claro que, tudo somado, não explica o desaire, também se deve realçar o esforço e a atitude do adversário...
Neste tipo de jogos, vem sempre ao de cima, o espírito de sacrifício e o combate titânico que se estabelece para alcançar a vitória, então que se tire o chapéu ao único representante de Lisboa que resta na conquista da Taça... de Portugal, que nós, de cabeça levantada, vamos continuar a lutar por outra, lá no estrangeiro, e encarar com todo o empenho, a longa maratona do campeonato!
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