22ª Jornada Liga - 12 Fevereiro 2016, 20:30h
Foi uma noite intensa e chuvosa de sexta-feira que fustigou o estádio da luz, apesar do ambiente festivo que levou milhares de benfiquistas ao infernal e apoteótico clássico de futebol...
A águia voou altiva, como sempre, embalada pelas vozes que ecoavam o hino. Dentro das quatro linhas, as equipas olharam-se nos olhos, para disputar os três pontos, fulcrais, mais para os forasteiros, para a alcançar o topo da classificação.
O Benfica estava mais confiante, pelas ultimas exibições e resultados, o Porto vinha ferido no orgulho, tentando dar tudo para superar as ultimas contrariedades.
Os primeiros minutos foram de estudo e respeito! O Porto com as forças que podia, tentava contrariar o favoritismo encarnado. E foi naquela batalha que foram surgindo as oportunidades, com Renato Sanches a rematar aos 10 minutos, o Pizzi, aos 14’, a ter a primeira oportunidade clara de golo, depois de uma transição rápida, a atirar forte para defesa atenta de Casillas.
O Benfica tomava as rédeas do jogo e, aos 17’, o golo! Jogada de entendimento, com Renato Sanches, a fazer um passe de morte (meio golo!) isolando Mitroglou que fez o 1-0 para delírio dos muitos adeptos presentes.
Mas, sem nada o esperar, porque o Benfica ficou ainda mais por cima, com o desnorte do Porto, estes foram buscar forças às profundezas do seu orgulho, e dez minutos volvidos, também com alguma sorte, num dos poucos remates à baliza de Júlio César, o capitão Herrera, através de um remate rasteiro de meia distância faz o golo do empate.
O Benfica não acusou o golo sofrido e partiu para cima das hostes portistas. Mais posse de bola, mais remates, mais oportunidades: Jonas (34’), Mitroglou (37’) e Samaris (43’) estiveram pertíssimo de marcar, mas até ao intervalo o resultado não se alterou.
Na segunda metade, o Benfica teve mais oportunidades, aos 52’, em contra-ataque, com Pizzi a galgar metros e a oferecer o golo a Gaitán, com Casilas a responder. Seguiram-se duas oportunidades para Jonas… mas quis o guardião espanhol ser uma das figura do desafio. E como, quem não marca sofre, aos 63’, resposta dos “azuis e brancos”, com Aboubakar a dar o aviso e aos 65’, o mesmo jogador, a concretizar a reviravolta pondo o FC Porto em vantagem.
A correr atrás do resultado, as “águias” mantiveram alguma atitude, mas o Porto já estava com outra moral, e nem Mitroglou (68’) e Carcela (73’) conseguiram atenuar o descalabro do resultado, o opositor esteve sempre bem organizado e valeu-se da entrega para recuperarem animicamente do mau momento que atravessavam.
Os 61536 presentes na Catedral e o Benfica queriam e mereciam outro desfecho no marcador, mas a noite ficou marcada pela tremenda eficácia do FC Porto e alguma falta de objetividade e afinco nos momentos decisivos do jogo.
O Gaitan não sobressaiu com o fulgor acostumado, o Eliseu foi um elemento invisível, o Jonas tentou carregar a equipa, mais o Renato, mas o Porto ocupou bem os espaços, correram atrás da sorte, e aconteceu o que é costume num jogo de futebol, quando as equipas não entram com a determinação certa e com a eficácia afinada!
Terça-feira, às 19h45, regressam as grandes emoções do Futebol dos Campeões… O Estádio da Luz recebe a 1.ª mão dos oitavos de final da Champions League, com o SL Benfica a defrontar o Zenit, uma eliminatória que ficará resolvida no dia 9 de março na Rússia.
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