Jogo sofrido… mas conseguido, com vista à desejada recuperação…

Mais um jogo sofrido, melhor o resultado que a exibição, mas que terminou com a sensação do dever que lhes competia, restando agora esperar pela conjugação e favorecimento dos outros resultados…
Nesta fase era difícil esperar por mais, os baixos níveis de confiança e a necessidade imperativa da vitória não permitiam grandes veleidades nem um jogo arrebatador, sem que o adversário pusesse à prova os nossos corações…
Ainda assim, tal como previa, mesmo que não fossemos muito convicentes, era mais importante ganhar, e isso conseguimos com algum merecimento, pois quem marca dois golos e não sofre nenhum, mesmo que a sorte seja um atenuante, é sempre um justo vencedor…
O Belenenses, apesar do seu amadurecimento táctico, do entrosamento e solidez colectiva, também não foi muito aguerrido, nem acelarou muito a partida (a bola passa sempre pelo mágico Silas), mas com um Benfica mais estruturado e disposto defensivamente, com 2 centrais de raiz (Edcarlos e Luisão), o Katsouranis com todo o seu esforço em prol da equipa, apesar das pechas evidentes de dois atacantes que são muito permissivos, pois tinham que ser os primeiros a defender; um Rui Costa que tudo faz, mas também se verifica faltar já algum pulmão, apesar de tudo, fomos conseguindo algum equilibrio... com a entrada do Di Maria, com a sua capacidade de explosão, em conjunto com o Rodriguez, apesar deste não ter sobressaido por aí além, foram espicaçando o jogo, entrando pelo último reduto, acabando a partida em cima dos de belém…
Vencemos, não convencemos, apesar dos dois golos soberbos, era preciso este resultado para acalentar o sonho, para continuar a acreditar que é possível atingir os propósitos de, pelo menos, ainda lutar pela Liga dos Campeões…
E depois também não podíamos desmoralizar muito um adversário, com o qual contamos nos dê uma ajuda na próxima ronda, jogando no seu estádio perante o Guimarães…
Acreditemos no Benfica, nos últimos 10 minutos, como que o inferno da luz deu sinais de alguma visibilidade, da sua vocação inacta, com cerca de meia lotação, apesar do Speaker insistir, desde o começo, com os habituais slogans, o eco nunca foi muito ruidoso, apenas os minutos finais fizeram lembrar esses tempos idos, de glória, uma chama que é preciso alimentar, sem prejuizo da alguma travessia do deserto, para evitar a sua extinção…SOU, SOU… BENFIIIIICA!!!
A imagem acima, vem demonstrar que tudo está bem quando acaba bem... desentendimento sanado, dois grandes jogadores que tem o clube no coração...