Benfica 2:0 Anderlecht
E nasceu o último Domingo
do Verão, ultimaram-se os regressos escolares, antecipando a
reentrada escolar...
Refugiamo-nos na sala, abusamos
das poltronas e televisão, ainda houve tempo para uma saída desportiva, antes
da escuridão acenar ao sono...
2ª-feira veio na frescura
doutra semana, antes do calor abraçar a claridade, largamos o passageiro do 2° ciclo e seguimos para as lides habituais, sujeitos ao esmagamento
dos ideais, até a noite nos dar a mão...
3ª-feira, amanheceu a
cidade, recordei a minha saudoza mana, seguimos os caminhos das escolas, antes das veredas do trabalho nos puxarem sem piedade... A lide vai consumindo até a tarde nos vir livrar da atribulação...
Depois dos treinos
desportivos, dos fretes de ligação, a chegada a casa, em cima do minuto, para assistir no grande ecrã, ao
Benfica contra o Anderlecht, titãs da velha Europa…
Desde a final de má
memória, o Benfica tem prosperado
mais, mas só a determinação é que nos permitiria atribuir distinções...
Mesmo com lesões, a
expetativa é grande, tanto mais que o plantel apresenta bastantes soluções. O
Fejsa é um excelente jogador, abnegado, permitindo que o Matic se
liberte mais. Por outro lado o Enzo como
extremo é aguerrido a defender e preponderante no ataque…
Desta feita, Jesus colocou
o André Almeida, jovem e trabalhador, pôs o Djuricic na
linha da frente, a apoiar o ponta lança Cardozo. Do lado esquerdo jogou o
Siqueira que complementava o Markovic.
O Benfica começou
confiante ou o Anderlecht retraído, mas o Benfica através dos corredores, com o Enzo dinâmico, o Matic a subir mais um pouco
no meio campo, mais perto do Djuricic, passes longos, chegava rápido à área contrária
e foi com alguma naturalidade, empurrados por um publico empolgado, que o
Benfica haveria de inaugurar o marcador por intermédio de Djuricic, que
apareceu rápido aos pés do guardião, aproveitando um defesa incompleta ao
remate do Enzo de fora da área…
A pressão era muita, com o
Sejsa e Matic sem darem espaço, uma boa atitude e entreajuda geral, as jogadas
de perigo foram aparecendo, o Cardozo tentou fazer o golo da redenção, mas
havia de ser o Luisão, que nos levaria a gritar golo, por volta dos 30 minutos
de jogo. Num lance de insistência, depois
dum canto, Luisão amortece de peito e fuzila, dilatando a vantagem e a tranquilidade.
Curiosamente era os
forasteiros que tinham mais posse de bola ao intervalo, mas em remates e
exibição o Benfica fazia por merecer o resultado. Na 2ª metade, a equipa belga, com mais dedicação e rapidez forçou mais, tivemos que defender mais, aproveitando o Benfica também para fazer a
melhor gestão do jogo.
Os espaços eram maiores,
mas as boas arrancadas do Markovic, as bonitas jogadas delineadas no contra
ataque não resultaram em qualquer golo, mas soubemos administrar o encontro,
com vista a obter uma importante vitória, lançando a candidatura aos lugares
cimeiros e prosseguir nesta importante competição…
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