Estoril 1:2 Benfica
O fim de semana libertou o céu da coroa nebulosa e fez raiar o sol
por toda a republica atlântida e poeta...
Começaram as andanças desportivas, com o atleta atrás do sonho, no interior da península, depois da largueza das vias, pela monotonia do campo, passando pelo castelo e descendo com a noite ao acampamento
familiar…
O domingo solarengo convidava ao passeio, de novo ao centro peninsular, carícias duma tarde, em mais uma jornada desportiva…
Antes que a noite adormecesse a cidade, tive tempo para
procurar a ligação cibernautica mais conveniente para o outro lado do Tejo, junto à foz, onde o Benfica jogava mais uma jornada de futebol…
Entravam o Rodrigo e o Lima diretamente para o assalto ao Estoril, o
Enzo voltava ao eixo com o Matic para povoar as trincheiras, o Markovic assumia o
protagonismo das alas juntamente com o Gaitan. E foi dum centro largo, pela
esquerda, que o Nico havia de servir o oportunista Lima que apareceu ao segundo
poste a cabecear para a baliza...
O Estoril tentava responder, o Benfica continuava distante
sem um jogo muito ligado nem fluido, o Lima ia alternando com Rodrigo, vinha
fora da área, e os laterais ficaram amarelados
antes dos 20 minutos...
De vez em quando via-se uma jogada mais longa, com mais poder
de afirmação, mas outra, surgia outra contrariedade, o Markovic ressentiu-se numa
coxa e entrou Ola John para o seu lugar, antes da meia hora, altura doutro
amarelo para o Matic.
O Estoril ia forçando perante a pouca audácia
benfiquista, na verdade os guarda-redes
não tinham muito trabalho. Um livre do Rodrigo, a condução serena do Ola John e
pouco mais, e mesmo a chegar ao intervalo, o Estoril deu uma mãozinha, mas Lima
achou que era demasiado fácil e atirou sem muita confiança para a defesa do
guardião...
O arbitro apitou logo de seguida e o suspense ficou no ar,
os nervos tinham que esperar por momentos de mais acalmia.
Não havia maneira de desbloquear o jogo, o Benfica tentava
serenar os ânimos mas era uma partida sobre brasas , até que um balde de gelo baixou
a fervura com a expulsão do Filipe Gonçalves por volta dos 55 minutos.
Do livre não trouxe
perigo, sau o Rodrigo para dar lugar ao Cardozo, até que passado algum tempo
com o Benfica mole em adversário duro, chegou um golo monumental do dianteiro
paraguaio que veio dar mais estabilidade emocional.
Só que por pouco tempo já que o Balboa na sequencia dum canto, lá nas alturas voltou a por o resultado em fanicos. A maturidade do Benfica era grande mas o resultado era traiçoeiro e o Estoril tem vindo a ganhar experiência europeia...
Só que por pouco tempo já que o Balboa na sequencia dum canto, lá nas alturas voltou a por o resultado em fanicos. A maturidade do Benfica era grande mas o resultado era traiçoeiro e o Estoril tem vindo a ganhar experiência europeia...
Aos 71 numa jogada de envolvimento, o Cardozo amortece para
o Lima mas este, sem convicção atira ao lado.
O tempo escoava e o Estoril acreditava, apesar de menos uma
unidade, e ainda tivemos que sofrer mais um pouco com mais uns cantos e um
lance em que a bola foi por cima da trave, isto já depois da expulsão do Maxi
já perto do fim.
Agora vem os derradeiros jogos da Selecção para nos
afirmarmos com nação e podermos marcar presença no Mundial, vem uma
eliminatória da Taça de Portugal e a Liga só regressa no final de Outubro com
um escaldante Porto – Sporting, para continuarmos na nossa cruzada pelos
lugares cimeiros da tabela…
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