terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Benfica galático arrasa leões!

Benfica 2:0 Sporting

Tempestuosos dias Inverno, que o Fevereiro não estranha, abatem-se sobre o conturbado quotidiano, galgam margens, cobrem de branco os montes, fustigam as casas e a perseverança de quem sonha com um tempo melhor!


No meio da  tempestade, acendeu-se uma luz, alguns minutos de televisão longe da intempérie acalentavam a ilusão...

Mais uma exibição de gala, diante dum eterno rival. Enzo, foi um dos jogadores preponderantes, de um sacrifício enorme e uma influência indiscutível. Fejsa também não esteve mal, mas foi o argentino que foi uma vez mais «gigante» no meio-campo. 
Incansável, as vezes que vai junto dos centrais pegar na bola e a conduz até ao ataque, em jeito de um carteiro, para a entregar, quase em mãos (em pés, no caso). Até viu cedo um cartão amarelo que o tira da próxima jornada, mas não se condicionou. Marcou o golo da tranquilidade e cedeu às lágrimas, saindo pouco antes do final, sobre forte aplauso...

A vitória benfiquista nunca pareceu verdadeiramente em causa. A primeira parte foi de superioridade clara, e mesmo no período do segundo tempo em que o Sporting cresceu ligeiramente, a equipa da casa mostrou a coesão necessária para segurar a vantagem com uma exibição muito sólida.
Ao Benfica faltou um pouco mais de inspiração na frente de ataque. Lima trabalhou bastante, mas não conseguiu encontrar espaço para a finalização, e nesse capítulo Rodrigo esteve infeliz, falhando dois ou três lances claros.

Parte da chave tática do jogo assentava na influência dos «novos» médios defensivos, e neste capítulo o sucessor do transferido Matic levou claramente a melhor sobre o substituto do castigado William Carvalho. Fejsa não se intimidou com a presença de Montero nas costas de Slimani, e soltou-se para a luta intermédia, para juntamente com Enzo levar a melhor sobre o meio-campo leonino, muito dependente de Adrien.
O Sporting atacou menos do que seria de esperar, e quando chegava à área encarnada deparou-se com uma fortaleza chamada Luisão, que esteve irrepreensível. Aos 24 minutos até esteve perto de marcar, aparecendo ao primeiro poste para um desvio com o pé direito que saiu ligeiramente por cima.

Gaitan, também este no seu melhor nível, dispôs de uma oportunidade soberana logo no primeiro minuto, mas hesitou demasiado na hora do remate. Redimiu-se aos 27, inaugurando o marcador de cabeça, a cruzamento de Maxi. Na segunda parte apareceu mais móvel, à procura de espaços, e criou muitas dificuldades à defesa sportinguista.


Foi uma vitória soberana, que nos distanciou no cimo da classificação, mas temos que permanecer fortes, pois vem aí o acumular dos jogos, e temos que manter a mesma atitude competitiva...

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