quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
(Re)entrar na Europa pelo Mediterrâneo!
PAOK 0:1 Benfica
O Fevereiro já fatigado de ser Inverno, a uma semana de rasgar a folha do calendário, trazia o primeiro jogo do Benfica na Liga Europa...
Ainda a luz disfarçava a noite, no emaranhado de nuvens e chuviscos, metido no trabalho, piscando o olho às imagens do pc e ao som dessincronizado dos altifalantes, o Benfica reentrava numa nova aventura europeia, na Grécia, no epicentro do Mediterrâneo...
A fazer fé na crónica competente de quem observou o jogo, porque foi já na ida noturna para casa, que vi o resultado num televisor, dum café do caminho, transcrevo aqui o resumo dos acontecimentos: "Um golo de Lima, (que poderia ter sido considerado em fora de jogo), garantiu a vitória do Benfica em Salónica, deixando abertas as portas dos oitavos de final. Talvez o empate fosse o resultado mais adequado, feitas as contas às oportunidades de golo, mas a verdade é que a postura do PAOK, que pouco jogou, principalmente na primeira parte, o Benfica foi, apesar de tudo, a equipa mais competente.
Jorge Jesus revolucionou o onze, quase por completo, começando na baliza com Artur, de início, apenas quatro titulares conservaram o posto, sendo que um deles Enzo, até tinha falhado o desafio anterior por castigo, os outros foram Maxi, Luisão e Lima.
O treinador do Benfica apresentou também apenas um avançado (Lima), algo relativamente habitual em compromissos europeus. Mais surpreendente foi a colocação de André Gomes sobre o lado direito, e não Enzo.
A equipa grega apresentou as linhas bem juntas, e recuadas, dificultando a tarefa do Benfica, que sentiu muitas dificuldades para chegar ao último terço. A solução passou por explorar Maxi e Sílvio, que apareceram algumas vezes em zonas adiantadas, mas sem conseguir definir bem as jogadas. O português esteve particularmente em destaque, assumindo-se como o melhor elemento.
O PAOK também incapaz de explorar o contra-ataque, até por estar muito encolhido, a primeira parte teve muito pouco interesse. Registaram-se apenas dois remates, um para cada lado, e sem perigo, apesar do pendor mais ofensivo do Benfica.
Na etapa complementar cedo se percebeu que haveria mais espaço. O PAOK lá decidiu alongar-se um pouco mais, e até esteve muito perto de marcar ao minuto 49, com um remate de Lazar que passou perto do poste da baliza de Artur, depois de mais um erro benfiquista na saída. O Benfica respondeu dez minutos depois, com um golo. Enzo picou para a área, Djuricic recebeu no peito e Lima, que estava adiantado, rematou para o fundo da baliza.
Jesus descansou depois Enzo, lançando Fejsa, e refrescou as alas com a saída de André Gomes e Sulejmani para a entrada de Markovic e depois Salvio, de regresso à competição após quase seis meses de ausência por lesão.
O PAOK apostou no futebol direto, mas acabou por provocar apenas um pequeno susto a Artur. Seguro defensivamente, como tem sido habitual nos últimos tempos, o Benfica segurou o triunfo, deixando a sua baliza a «zeros».
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