Benfica 2:0 Estoril
Outro fim de semana que desbravava Março, esbatendo a rudeza da natureza, raios de sol a maquilhar semblantes na aridez do caminho, que agora nos pede mais determinação
para enfrentar o conformismo e a repetição…
E foi com passadas firmes que
entrei pelo parque verdejante, impulsos por entre a vegetação, submerso no sol,
música e trechos de paz… raios que nos entregaram à celebração festiva no
segredo da noite, com todas as mulheres…
O Domingo acordou cedo no
extenso nubelado que amarrou novamente o sol, a manhã no pavilhão alongou os
laços em família… O Benfica jogava no último fôlego do dia, com o sensacional Estoril,
o que motivou uma enchente ao estádio, com cerca de 56000 aficionados, com toda
a emoção dum jogo grande…
Segui pelas avenidas da
cidade, ainda deu para o filho brincar com bola, e fui até às fragas para ver o
voo da águia, junto duma encarnada massa humana…
Na memória de muitos
adeptos encarnados ainda estava o empate da época passada, que teve impacto
indiscutível na luta pelo título. É verdade que o contexto agora era diferente
e que não há jogos iguais.
Mas o Benfica entrou motivado e autoritário, perante um Estoril confiante. Na época passada também tinha sido assim, mas então o Benfica não tinha conseguido marcar cedo. Desta vez conseguiu, o que garantiu logo outra tranquilidade. A equipa de Jorge Jesus tirou proveito de um lance de bola parada (no caso um canto), para colocar-se em vantagem logo aos seis minutos, por intermédio de Luisão.
E aos 19 minutos chegou ao segundo golo, apontado pelo jogador que tem esse número nas costas. Rodrigo rentabilizou o esforço de Siqueira, que tirou um cruzamento da linha de fundo, e finalizou de primeira, com o pé esquerdo.
Foi preciso esperar pelo minuto 51 para ver Bruno Lopes aparecer nas costas dos centrais encarnados e rematar cruzado, ligeiramente ao lado. Era a segunda vez que o ponta de lança «canarinho» fugia a Luisão e Garay, mas na primeira ocasião, ainda na primeira parte, o árbitro assistente assinalou um fora de jogo que pareceu não existir.
O Estoril acabou por incomodar Oblak apenas uma vez. Foi aos 79 minutos, num
livre direto de Evandro que desviou em Garay e ainda foi ao poste.
5ª-feira reserva-nos outro embate emotivo, em Londres, vamos medir forças com o Tottenham com a esperança de continuar mais longe nas lides da europa...
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