domingo, 2 de março de 2014

Incursão por terra e raide aéreo no Restelo...

Belenenses 0:1 Benfica

O Fim de semana chuvoso, estendeu a passadeira cinzenta ao Março tristonho, mesmo que a celebração efusiva da vida, evidenciasse o reencontro familiar e o brilho da amizade…

O Sábado empurrou-nos para o alojamento, abrigados da chuva, envoltos na ternura da noite, depois de levar os gaiatos ao cinema e ao pavilhão. 
O Domingo levou-nos à festa, nas fragrâncias campestres, onde a companheira de viagem brindava à vida e à fraternidade…

O Benfica entrou já no findar do banquete, do outro lado do rio, diminutos écrans a satisfazerem apetites amenizados pelo festim. Viajamos com o anoitecer e com o relato radiofónico a indicar-nos o caminho com a luminosidade de quem segue na dianteira…
 A História que jogava a favor dos encarnados não foi contrariada pelos azuis do Restelo. Na partida de hoje, Jorge Jesus fez as alterações esperadas no onze, fazendo regressar Oblak, Siqueira, Fejsa, Enzo Pérez, Markovic, Rodrigo e Lima, que não fizeram parte da equipa inicial frente ao PAOK, onde tinham jogado, Artur, Sílvio, Ruben Amorim, André Gomes, Salvio, Djuricic e Cardozo.

Já Marco Paulo surpreendeu ao deixar de fora Miguel Rosa, habitual titular,para além duma alteração forçada na defesa, já que Duarte Machado estava castigado.
Jorge Jesus pediu humildade à sua equipa, mas o Belenenses que esteve pela frente, mostrou-se pouco afoito, privilegiando a defesa para tapar os caminhos da baliza.
Só que, logo aos 7 minutos, a estratégia foi «desmontada», com a linha recuada do Belenenses a não mostrar velocidade para travar Nico Gaitán. Um grande golo do argentino, que fez tudo bem, adiantou a bola, isolou-se e chutou por cima de Matt Jones, com uma calma e precisão extraordinárias.

Após o golo encarnado, o Belenenses tentou reagir, mas sempre com grandes dificuldades, sem dinâmica nem objetividade, esbarrando na gestão da vantagem e no desacelerar do Benfica, que imprimiu ao jogo um ritmo lento. 

Na segunda parte o jogo ganhou mais velocidade, Danielsson deu lugar a Fredy, que mexeu um pouco com o jogo, mas com notórias dificuldades na saída para o ataque.

O Benfica continuou a mandar no jogo e a pressionar mais, com vista a conseguir garantir mais tranquilidade, mas como o futebol não é uma ciência exata, havia sempre o risco de, numa jogada, serem surpreendidos. E o pior quase aconteceu, aos 71 minutos, quando Tiago Caeiro colocou a bola dentro da baliza de Oblak.

Depois disso, no último sexto do encontro, o jogo tornou-se muito faltoso e, aos 79 minutos, Fredy acabou por ser expulso, ao ver dois cartões amarelos consecutivos, por protestos, tornando ainda difícil a tarefa caseira, terminando com a vitória magra mas bem conseguida do Benfica.

Na próxima semana, temos pela frente outro embate empolgante, com o surpreendente Estoril, mas a jogar no nosso reduto, com o apoio dos adeptos, todos esperamos somar mais uma vitória para consolidar o sonho da glória…

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