O Abril vai florindo sereno sob temperaturas amenas, colorindo o horizonte. Num silêncio apelativo da penitência e oração, tentados a fugir do aprisionamento da rotina… é o Benfica que me faz perdido no tempo…
Já estava quase tudo decidido, o Benfica aproveitou para refrescar a equipa, na receção ao AZ, e foi com alguma naturalidade, mais as duas jogadas de génio de Salvio, que o Benfica alcançou a sua 14.ª presença numa semi-final europeia, terceira sob o comando técnico de Jesus.
Com sete alterações no onze em relação ao jogo com o Rio Ave, sem grande intensidade mas acelerando de quando em vez para criar perigo perante um adversário que pouco arriscou e que pareceu sempre mais preocupado em tentar adormecer o jogo do que em discutir assumidamente a eliminatória.
Efetivamente, o AZ Alkmaar pareceu sempre uma equipa rendida, ao passo que o Benfica, apesar da posição confortável na eliminatória, colocou-se sempre a salvo de qualquer tipo de sobressaltos, com uma exibição concentrada e sóbria, e selou a qualificação com mais dois golos, um em cada parte, curiosamente em duas jogadas muito parecidas e com os mesmos protagonistas: Salvio a assistir, Rodrigo a marcar.
O argentino, que já tinha sido decisivo em Alkmaar, provou que está a subir de forma a olhos vistos, o hispano-brasileiro confirmou o grande momento que atravessa.
E o Benfica até poderia ter obtido uma vitória mais folgada, não fosse alguma falta de pontaria e também a boa exibição do guarda-redes adversário. A noite acabaria por ficar inevitavelmente marcada pela grave lesão de Sílvio, logo nos instantes iniciais, depois dum choque casual com Luisão.
Segue o campeonato, O Benfica tem muitos match-point para chegar ao título, já no Domingo e Ramos, se os leões facilitarem, já em Aveiro, num palco de excelência, antes da jogar a qualificação para a final para do Jamor, a meio a semana, e depois no Domingo da ressurreição, onde poderá, garantir em definitivo a glória de vencedor.
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