Benfica 4:0 Rio Ave
Neste assomo de primavera, o Abril vai florescendo de encarnado, libertando o ser pela imensidão do azul.
Seduzido pelas férias escolares, o deserto alivia o sofrer dos rochosos caminhos antes da coroa gloriosa da travessia…
Um imprevisto deixou a noite às escuras, fiz do contratempo motivo de
absolvição, conformado com a vigília, entre o infortúnio do momento e a bênção da comunhão…
O que interessa é que o Benfica ficou muito próximo do título; caso o Sporting não ganhe na jornada
que segue, até já podemos festejar no entardecer do próximo Domingo.
Oscar Cardozo pôs fim a um dos mais longos calvários, desde que chegou em 2007 (11 jogos e 564 minutos depois),
converteu os dois penáltis que
transformaram em goleada a vitória sobre o Rio Ave. No que concerne às grandes
penalidades, mesmo com alguns falhanços marcantes, conta com 79% de aproveitamento: 41 em 52.
Continuando com a resenha de números: se o Benfica conseguir vencer as 4 partidas que faltam pode atingir 79 pontos, mais dois do que os conseguidos há um ano e mais 3 do que no ano em que fomos campeões. Em caso de vitórias até 11 de maio, asseguramos também um rendimento de 88%, melhor desempenho na Liga dos últimos 23 anos.
Ao nível defensivo, este foi o 15º jogo para a Liga sem golos sofridos, um dos melhores desempenhos na era Jorge Jesus - sofreu até agora 15 golos em 26 jornadas, e mesmo sofrendo um
por jogo nas rondas em falta, pode melhorar os 20 golos consentidos em 2009/10
e em 2012/13.
Por contraste, apesar da goleada sobre o Rio Ave, é também praticamente
certo que este vai ser o Benfica menos goleador dos últimos cinco anos: com 52
golos em 26 jogos, os encarnados precisariam de marcar nove nas últimas quatro
jornadas para igualar os 61 apontados em 2010/11, até agora o registo mais
fraco na era Jesus.
Por último, uma referência para um facto sem precedentes nos últimos 30 anos: foi a primeira vez que o FC Porto se despediu matematicamente da luta pelo título ainda com quatro jornadas por jogar, e que se arrisca a acabar atrás dos dois rivais de Lisboa.
Por último, uma referência para um facto sem precedentes nos últimos 30 anos: foi a primeira vez que o FC Porto se despediu matematicamente da luta pelo título ainda com quatro jornadas por jogar, e que se arrisca a acabar atrás dos dois rivais de Lisboa.
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