Benfica 1:1 Setúbal
Fim de semana doirado pelo sol, raios que incidiram sobre
todas as mães, fizeram brilhar as flores e o amor de Nossa Senhora! Alguma
estafa desportiva, o exagero dos convívios familiares, tanto na fresquidão dos campos como no covil urbano…
O Domingo escondia-se já na fadiga da rebelião, mas ainda fomos
orar ao monte, gratos por toda a agilidade física, ao rei Cristo que dá sentido ao
terno papel da Sua Mãe, antes de me afundar nas esponjas do sofá e do
amor afetuoso da família…
O ambiente era festivo, as bancadas fervilhavam de emoção, o
brilho da alegria despontava no relvado, as pinturas desgarradas, o cabelo
vermelhão, atmosfera contagiada com tanta euforia, que o menos importante era o
jogo de futebol.
Apenas os jogadores de Setúbal levaram mais a sério aquela
partida, com toda a competência do seu treinador, foram impedindo que tanto fulgor lhes fizesse golos, fossem braseiro daquela fogueira, no fim de
tarde de festa. Adiaram o mais que puderam, o golo português, do André Gomes,
apenas para a estatística dos golos marcados e da invencibilidade na Luz , mas não quiseram sair derrotados, com uma atitude de seriedade.
O Benfica está em ebulição como o calor de Maio, mas apenas
as finais nos irão dar mais alento e ambição para atingir novamente a apoteose e
sustentar essa exultação imensa de voarmos mais alto, escrever história,
cumprir um sonho, manter viva a chama imensa que nos vai moldando a alma e a ilusão… Ainda nos faltam "4" finais - até ao próximo destino: Leiria!
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