Benfica 1:0 Rio Ave
Um Maio florido, repleto de preces a Maria, tributos
dum povo cristão, ávido que o calor mariano suavize o tormento na terra…
Fim de semana acampado em agrupamentos familiares, na
interioridade religiosa da 1ª-comunhão e na exteriorização da taça,
sentidas cerimonias populares que apelaram à ruralidade e harmonia do ser…
Entardecia já o fulgor do sol, quando se ouviu o
hino da pátria, no empolgamento permitido pela ocasião, os olhares
desaguavam no arvoredo do Jamor, rodeado de leõezinhos, reinei com o meu grito de alegria no meio da savana…
Não foi tão fácil como seria de esperar, o Rio Ave, inesperadamente, resistiu mais que em Leiria, mas um
grande golo de Gaitán, à passagem do minuto 20, corolário dum começo sério e
ambicioso, garantiu a vitória, dez
anos depois, voltamos a erguer a Taça de Portugal, quebrando vinte e sete anos de
ausência de «dobradinha», ficando na história com a conquista dos três troféus
nacionais.
O domínio encarnado dos primeiros 45 minutos foi sobretudo territorial, perante um adversário pouco atrevido, que prescindiu de atacante (titular na Taça da Liga, Hassan), juntando Braga a Rúben Ribeiro, com a intenção de tornar a linha defensiva mais eficaz.
A equipa de Espírito Santo desceu ao relvado, na 2ªparte, mais focados noutro desfecho, mas a maturidade encarnada, mesmo traídos pelo desgaste físico (talvez por isso, Sálvio e o Enzo foram os mais preponderantes) foi suficiente para segurar a magra vitória, e erguer no palco natural do Jamor, a 25º Taça de Portugal do seu historial.
O domínio encarnado dos primeiros 45 minutos foi sobretudo territorial, perante um adversário pouco atrevido, que prescindiu de atacante (titular na Taça da Liga, Hassan), juntando Braga a Rúben Ribeiro, com a intenção de tornar a linha defensiva mais eficaz.
A equipa de Espírito Santo desceu ao relvado, na 2ªparte, mais focados noutro desfecho, mas a maturidade encarnada, mesmo traídos pelo desgaste físico (talvez por isso, Sálvio e o Enzo foram os mais preponderantes) foi suficiente para segurar a magra vitória, e erguer no palco natural do Jamor, a 25º Taça de Portugal do seu historial.
Agora vem as férias, a temporada acaba em euforia, à porta do paraíso, tinha bastado um passo mais certeiro em Turim para atingir a utopia; vamos esperar que a seleção desempenhe uma boa missão em terras irmãs, enquanto o Verão cumpre mais um sonho com toda a sua magia...
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