domingo, 18 de maio de 2014

A Taça para um brinde popular!

Benfica 1:0 Rio Ave

Um Maio florido, repleto de preces a Maria, tributos dum povo cristão, ávido que o calor mariano suavize o tormento na terra…

Fim de semana acampado em agrupamentos familiares, na interioridade religiosa da 1ª-comunhão e na exteriorização da taça, sentidas cerimonias populares que apelaram à ruralidade e harmonia do ser…

Entardecia já o fulgor do sol, quando se ouviu o hino da pátria, no empolgamento permitido pela ocasião, os olhares desaguavam no arvoredo do Jamor, rodeado de leõezinhos, reinei com o meu grito de alegria no meio da savana…

Não foi tão fácil como seria de esperar, o Rio Ave, inesperadamente, resistiu mais que em Leiria, mas um grande golo de Gaitán, à passagem do minuto 20, corolário dum começo sério e ambicioso,  garantiu a vitória, dez anos depois, voltamos a erguer a Taça de Portugal, quebrando vinte e sete anos de ausência de «dobradinha», ficando na história com a conquista dos três troféus nacionais.  

O domínio encarnado dos primeiros 45 minutos foi sobretudo territorial, perante um adversário pouco atrevido, que prescindiu de atacante (titular na Taça da Liga, Hassan), juntando Braga a Rúben Ribeiro, com a intenção de tornar a linha defensiva mais eficaz.
A equipa de Espírito Santo desceu ao relvado, na 2ªparte, mais focados noutro desfecho, mas a maturidade encarnada, mesmo traídos pelo desgaste físico (talvez por isso, Sálvio e o Enzo foram os mais preponderantes) foi suficiente para segurar a magra vitória, e erguer no palco natural do Jamor, a 25º Taça de Portugal do seu historial. 

Agora vem as férias, a temporada acaba em euforia, à porta do paraíso, tinha bastado um passo mais certeiro em Turim para atingir a utopia; vamos esperar que a seleção desempenhe uma boa missão em terras irmãs, enquanto o Verão cumpre mais um sonho com toda a sua magia...

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