Em cada dia pintando de cinzento, com as árvores cada vez mais despojadas pelo chão lamacento, também existe sempre uma ponta de sol ou uma luz brilhante de esperança, que orienta o pensamento, nos faz ir ao encontro do outro ou ser especial para alguém.
O Benfica, depois do auspicioso triunfo sobre o Porto, ainda foi derrotar o Sertanense, na primeira ronda da taça, no centro de Portugal, com o regresso de Jonas. Mas, quando tudo estava bem encaminhado, para trazermos um bom resultado de Amesterdão, eis que um remate à beira do final, nos colocou quase ko, fora dos Campeões... a confiança num desalinho...
Veio então mais o revés do Jamor, com o Belenenses, mesmo que o caudal ofensivo inicial não previsse o descalabro, mais a amargura caseira, na jornada seguinte, com tudo para voltar à normalidade, com a pesada derrota infringida pelo Moreirense, para desespero dos adeptos, que quiseram desde logo demonstrar o seu descontentamento, descarregando a frustração no treinador.Afinal, o tempo é cruel, nem o começo de época exigente, com as duas eliminatórias de acesso à Liga dos Campeões, a vitória suada e saborosa contra o principal rival foi suficiente para gerar outra complacência com a equipa e técnico, porque afinal, são os resultados que ditam as leis, a confiança e o crédito dos adeptos, as vitórias e as exibições é que contagiam o apoio e fomentam a paixão.
Mas temos que continuar a acreditar, agora que regressou o Krovinovic, que o Jonas está a subir de forma, o entendimento com o Seferovic, está a crescer a consistência do Gabriel no centro do terreno, é preciso manter a equipa coesa, de modo a ter mais equilíbrio entre o futebol praticado e o aproveitamento dos lances, ganhando cada jogo, como se fossem uma final.
No próximo jogo, de nível de dificuldade máximo, com o colosso da Baviera, é importante não desmoronar, mostrar atitude dentro do campo, com um resultado positivo, se possível for, para que a época possa correr melhor, tudo possa ainda vir a acontecer!
Mas não foi isso que veio a acontecer, foi um jogo para esquecer, um desmoronamento total da estratégia e do pouco poder mental que ainda nos restava.
Mas como nem tudo é mau, fica o consolo da Liga Europa, de outra competitividade, a ideia de que, batendo no fundo, a equipa querendo, unida, vai conseguir lutar por outros resultados e objetivos, começando do nada, com determinação e crença, claro que para isso era importante o apoio da massa adepta, porque ruido popular e comentários negativos são cada vez mais uma constante, neste mundo louco de uma sociedade de consumo, que sobrevaloriza a imagem e a comunicação!
FORÇA BENFICA!
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