
Benfica-2-Guimarães-1
Mais hora meia repleta de emoção, adrenalina intensa, uma esperança enorme que quase estrangula a razão… o coração agita-se, é hora de retornar ao doce aposento, entusiasmados pelo espectáculo telivisivo que nos vai ocupar o serão…
Mais uma vez, deslumbrados pelas encarnadas camisolas, ansiamos pela vitória, como quem busca na fé um novo rumo para um destino incerto, esperamos sempre que o jogo, os jogos suvessivos sejam multiplos de conquistas e de exibições arrebatadoras…
Desta vez o relvado não se incompatibilizou com a bola, permitiu delinear jogadas, o que foi de agrado de alguns executantes e de todos os espectadores em geral. A partida começou repartida, mesmo que o Benfica mostrasse algum ascendente e mais profundidade, quer em jogadas de construção, quer em lances resultantes de livres ou cantos, o perigo esteve sempre mais próximo da baliza adversária…
Mesmo com algumas oscilações, deixando o Guimarães circular a bola à vontade, com a batuta do Assis, fomos sempre elaborando jogadas que chegavam à área na expectativa do golo, até que se escreveu direito por linhas tortas, de tantos ressaltos perdidos, jogadores e esférico desencontrados, eis que o auto-golo veio repor esse prejuizo na contabilidade. Depois a Equipa nota-se compacta, ou pelo menos homogénea, pois que ainda falta lutar mais afincadamente pela recuperação da bola, aniquilinado a iniciativa contrária.
Mas o futebol é isto, quem é que pode dizer que o melhor é jogar mais ao ataque, ser mais rápido e perfeito na condução da bola, se no fim o que vai valer são os golos que entram, e qualquer equipa pode obtê-lo em contra ataque.
No seio da defesa estamos servidos, os laterais compensam alguma inadaptação com uma entrega extraordinária, David mais em esforço, o Maxi mais enquadrado à frente… o voluntarismo do Miguel e a elegância do Sidnei, são ambos garante de um optimo complemento para o enorme Luisão. O Quim parece que nem esteve ausente, voltou seguro, a experiência esteve sempre lá. O Katso e o Amorim são omnipresentes, sabem ocupar os espaços, tratam a bola por tu, o Martins, um pouco mais alheado, mas está a entrar dentro do ritmo e do rendimento que se espera dele. O Reys e o Aimar, os craques de serviço, ainda têem muito mais talento para fazer render. O Aimar, já tirou algum dividendo com um golo de classe, e neste jogo marcou mais presença, foi mais criativo, mas o terreno também não permitia grandes veleidades. O Cardoso está a entrar nos eixos, com trabalho e humildade consegue-se lá chegar. O Di Maria, ainda está na fase de maturação, já se sabe que tem potenciliadades, mas ainda não consegue descernir qual a última e a melhor decisão…
Já quando niguém contava, nem provalvemente o Quique, que festejou efusivamente o 2º golo, para gaudio dos poucos adeptos presentes, e da alegria que contagiou Portugal, eis que num lance às duas tabelas, fortuito, o Guimarães acabou por marcar. Até final, apesar de algum aparato, nada que nos sobressaltasse em demasia, foi com naturalidade que chegámos à final da Taça dos pobres, com muito ânimo e confiantes na sua disputa.
O Porto desdenhou, e o Sporting, com naturalidade e alguma supremacia, vai ser o adversário que temos pela frente, antes de podermos erguer o tão famigerado troféu. No começo da primavera, até o Algarve já vai ter mais encanto e calor… com uma final lisboeta…
Mas, já a seguir, é o Porto, onde, mais que jogar bonito, ou mostrar tecnicismo, temos que ser humildes, sem descurar a ambição, defender bem, compactos, na expectativa de engendrar e saber aproveitar as oportunidades. Mas claro que tudo isto é teoria, um jogo de futebol como este vai ser a soma de pequenas disputas, dos rasgos individuais, da capacidade de sofrer, da confiança em querer demonstrar, da luta incessante pela disputa da bola, das multiplas jogadas que se vão desenhar na inspiração do momento, das bolas que vão aparecer diante de uma e doutra baliza, de algumas que possam entrar…
Volto a dizer, o Benfica, apesar do descalabro da Grécia, da derrota com os Turcos em casa (os Ucranianos já não podem contar para a história e o Leixões da Taça, também é um caso à parte), só tivémos uma derrota na Trofa, para nosso desespero, e mesmo que não consigamos o brilho das grandes exibições, tenhamos alguns empates amargos, fruto de alguma fragilidade e inércia, não podemos dizer que esta equipa não luta, não se têm aguentado lá em cima, não sejam bravos, não transmitam alguma consistência e combatividade…
Até porque temos que nos lembrar que, o passado não nos é favorável, o terreno tem que ser semeado e leva o seu tempo até que se consiga tirar os proveitos, colher uma boa sementeira.
Claro que isso consegue-se sempre arrepiando caminho, em crescendo de resultados e de confiança mas, mesmo paulatinamente, isso está a acontecer…
No Domingo, tudo pode acontecer, até podemos jogar bem e perder, trazer uma vitória moral, ter alguma sorte e trazer antes os três pontos, ou, em último caso, não deixar que o Porto os ganhe, mas temos sempre que ver esta época tendo como referência o espaço de tempo anterior, as perspectivas que se antevinham para esta época, a tranquilidade e o crescimento que se está a desenvolver e a notar… a mística que se está novamente a conquistar…
Porque a Deus nada é impossível, ele destruiu o Templo e voltou a reconstrui-lo em três dias, mas ao Benfica é preciso muito mais tempo, esforço e trabalho, para, todos juntos, o conseguirmos reerguer…
Já quando niguém contava, nem provalvemente o Quique, que festejou efusivamente o 2º golo, para gaudio dos poucos adeptos presentes, e da alegria que contagiou Portugal, eis que num lance às duas tabelas, fortuito, o Guimarães acabou por marcar. Até final, apesar de algum aparato, nada que nos sobressaltasse em demasia, foi com naturalidade que chegámos à final da Taça dos pobres, com muito ânimo e confiantes na sua disputa.
O Porto desdenhou, e o Sporting, com naturalidade e alguma supremacia, vai ser o adversário que temos pela frente, antes de podermos erguer o tão famigerado troféu. No começo da primavera, até o Algarve já vai ter mais encanto e calor… com uma final lisboeta…
Mas, já a seguir, é o Porto, onde, mais que jogar bonito, ou mostrar tecnicismo, temos que ser humildes, sem descurar a ambição, defender bem, compactos, na expectativa de engendrar e saber aproveitar as oportunidades. Mas claro que tudo isto é teoria, um jogo de futebol como este vai ser a soma de pequenas disputas, dos rasgos individuais, da capacidade de sofrer, da confiança em querer demonstrar, da luta incessante pela disputa da bola, das multiplas jogadas que se vão desenhar na inspiração do momento, das bolas que vão aparecer diante de uma e doutra baliza, de algumas que possam entrar…
Volto a dizer, o Benfica, apesar do descalabro da Grécia, da derrota com os Turcos em casa (os Ucranianos já não podem contar para a história e o Leixões da Taça, também é um caso à parte), só tivémos uma derrota na Trofa, para nosso desespero, e mesmo que não consigamos o brilho das grandes exibições, tenhamos alguns empates amargos, fruto de alguma fragilidade e inércia, não podemos dizer que esta equipa não luta, não se têm aguentado lá em cima, não sejam bravos, não transmitam alguma consistência e combatividade…
Até porque temos que nos lembrar que, o passado não nos é favorável, o terreno tem que ser semeado e leva o seu tempo até que se consiga tirar os proveitos, colher uma boa sementeira.
Claro que isso consegue-se sempre arrepiando caminho, em crescendo de resultados e de confiança mas, mesmo paulatinamente, isso está a acontecer…
No Domingo, tudo pode acontecer, até podemos jogar bem e perder, trazer uma vitória moral, ter alguma sorte e trazer antes os três pontos, ou, em último caso, não deixar que o Porto os ganhe, mas temos sempre que ver esta época tendo como referência o espaço de tempo anterior, as perspectivas que se antevinham para esta época, a tranquilidade e o crescimento que se está a desenvolver e a notar… a mística que se está novamente a conquistar…
Porque a Deus nada é impossível, ele destruiu o Templo e voltou a reconstrui-lo em três dias, mas ao Benfica é preciso muito mais tempo, esforço e trabalho, para, todos juntos, o conseguirmos reerguer…
Um comentário:
Que fezada?
Aqui não há nada de isso, nós temos é de nos preparar para alguma coisa, o fcporto tem uma melhor equipa que a do benfica.
FORÇA FCP!
aKele aBrAçO
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