Os adeptos e os dirigentes do Porto já cansam, com tanta arrogância e prosápia, rectórica carregada de ironia e complexos de inferioridade, repetidos discursos sobre perseguição colectivas, em especial ao seu endeusado líder, falácias exaustivamente iguais.
Já era altura de passarem a outro estádio de evolução, deixar a idade da pedra ou do Afonsinho do condado, serem mais adultos, saltarem a cerca, terem uma mentalidade mais equilibrada e positiva, deixar de ter uma atitude comiserada e acérrima, eles sim, contra uma certa classe aburguesada do sul. Polémica é o que eles acham por bem alimentar, pois quem são os que comem tudo e não deixam nada, há largos anos, e nunca mais conseguem dar o salto, ultrapassar uma visão limitada e regional.
É sempre a mesma lenga-lenga: “as vitórias é que nos alimentam”, eu diria mais a inveja; que “andam a fazer ataques acérimos e ferozes cabalas aos dirigentes e em especial ao seu presidente (general)", afinal quem é o mestre na arte de espicaçar e confrontar os outros, quem é que tem mais trazão de queixas das arbitragens; outra vez que “o Estádio Nacional, que não tem condições”, se se sentem assim tão deslocados, a jogar no Jamor, então troquem-na antes pela Taça da Liga, rodem antes nesta os meninos, que nunca chegam a singrar na equipa principal, deixem-se de lamúrias, os de Passos estão bem contentes por virem fazer um piquenique saúdável, qual convívio na natureza da mata de Oeiras.
Enfim, já não há pachorra para tanta arrogância, nós os benfiquistas, se queremos ganhar, não é com guerras pessoais ou de palavras, com as mesmas armas, mas sim, dentro do campo, demonstrando uma forte e convicta personalidade, lutando unidos e bravamente a pensar nos imensos e ávidos adeptos, por esse país fora, desejosos da alegria de festejar uma Vitória, ao mesmo tempo fazendo ver a essa gente orgulhosa, erudita e temperamental, como é que se consegue ganhar de uma forma ambiciosa mas natural e popular.
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