
Benfica 1:0 Porto
Cantemos com alegria, já sabemos que vai nascer Jesus… pelas benções alcançadas neste dia! Pelas 20h do dia 20 do frio mês de Dezembro, 4 velas acesas a evocarem a proximidade da gradiosa festa de Natal, num contemplativo anúncio da luz…
Era o último dia de Outono que se despedia friorento, apesar da saudação matinal do sol, que nos acompanhou na peregrinação dominical, percebia-se no seu esmorecimento, tímido entre as névoas, o quanto dolorosa iria ser o final da estação. Sem o calor no corpo, enleados num ambiente de frescura, procuramos o conforto do espírito, na mensagem de esperança que foi trazida por Maria, disponibilizando-nos para continuar a servir o próximo em troca do anúncio de paz e alegria, do calor no coração...
Depois da submissão, da súplica rendição dos pecados, fomos novamente tentados e precepitamo-nos no centro do consumismo e da multidão, ávida do calor e dos bens existente no maior do Centros Comerciais, mas é também isto que nos faz a Vita Dolce, que nos ilude e nos traz alguma satisfação.
No regresso já tardio a casa, o cerco começava a apertar, de tal modo, a meio da tarde, quando saimos para mais uma volta pelo interior da cidade, já com o ceú completamente oculto por um obscuro e espesso estrato, o tempo não se conteve e começou a lacrimejar… às gotas parcas e congeladas, rasgados os véus, seguiu-se a água em catadupa que, com a cerrada noite, sem dar tréguas, se iam transformado em água benta, abençoando todos os audazes fieis, que seguiram em romaria ali para os lados de Benfica.
Os adeptos, apesar do temporal que se abateu em Lisboa, afluiram em massa ao Estádio da Luz, para assistir a uma excelente jornada de futebol, uma abnegada exibição do Benfica, abençoada e premiada com uma brilhante vitória sobre o mais directo dos rivais...
Foi uma primeira parte de sonho, num relvado desgastante, apesar de tudo, com condições mínimas e surpreendentes para jogar futebol… com uma posse de bola demolidora, uma avalanche de ataque enorme, aniquilando por completo o esquema táctico azul e branco.
Claro que perante tão clarividentes índices de superioridade, à custa do poderio físico que se acentuava naquele piso, previa-se alguma quebra para o final do jogo, ou que o Porto reentrasse mais determinado para conseguir, não só dignificar mais a sua categoria mas se possível alcançar outro resultado.
O Varela entrou muito bem, em progressão com a bola, a dinâmica do porto conseguir trazer a bola mais apoiada junto da nossa área, porque o Benfica baixou um pouco a sua pressão, mas tirando o remate do Álvaro para uma boa defesa do Quim, somente pelo ar conseguiram alcançar as imediaçoes da baliza mas sempre com um perigo relativo, porque a equipa do Benfica soube sempre defender com muita galhardia e entreajuda.
Quase todos os jogadores sobressairam pela positiva, o Urreta, que poderia ser o jogador a sentir mais responsabilidade, esteve muito bem, expedito e interventivo, o Maxi esteve sempre por cima do Cristiano e rubricou uma excelente partida, a dupla de centrais esteve irrepreensível, o David Luiz, foi o contemplado com a amostragem do primeiro cartão, com faltas anteriores bem piores, tal como Saviola que foi vítima da encenação do Cristiano, mas no computo o Lucílio acabou por distribuir bem os cartões, e fez-se valer da sua autoridade.
O César está a começar a fazer exibições mais coesas, afinal experiência não lhe falta, o Carlos Martins esteve soberbo, com muita classe e raça suficiente para se impor no meio campo, o Javi quase não se deu por ele, o que é bom sinal, pois sabe medir a sua agressividade e calcular o perimetro de intervenção, aplicando-se até à exaustão; marca de bravura e combate que nunca estão arredadas no desempenho do Ramires, lutador e guerreiro até ao limite, merecedor dum prémio de combatividade. O Saviola esteve muito exímio na condução e retenção da bola, criando calafrios à defesa contrária, só faltou a assistência para o seu patrão goleador ou o remate final mais incisivo, mas o terreno também não permitiu muito mais; o Cardoso apareceu muito mais do que o normal, afinal era um jogo de luta, correu mais e batalhou o que pode lá na frente, o Weldon e o Filipe Meneses entram muito bem, a ocupar espaços e a partir para o ataque, o Luis Filipe aguentou-se bem, o facto de não ter tido muita visibilidade, também joga a seu favor, e o Quim interveio sempre que foi preciso e teve uma boa prestação. No lance do golo, atípico, claro que o Saviola só poderia rematar para aquele lado, se o Helton fosse mais esperto saberia que ao contrário certamente contaria com uma faltosa e/ou benéfica intervenção…
No final, ao Jesualdo custou-lhe reconhecer o mérito da primeira parte encarnada, o Bruno, foi com alguma humildade que confessou o jogo menos conseguido da sua equipa e não soube disfarçar o reconhecimento da nossa superioridade. Os adeptos portistas ficaram boquiabertos com a categórica manifestação de júbilo e onda de entusiasmo dos adeptos, em perfeita sintonia com o empenhado descernimento dos jogadores evidenciado na primeira parte, e o excelente jogo conseguido, abortando qualquer construção de jogada portista, desmantelando o seu futebol e consequente galvanização…
Mas é justo uma palavra elogiosa à atitude e valentia dos jogadores do Porto, que assim valorizaram ainda mais a importante vitória do Glorioso, voltámos a agarrar de novo o primeiro (a lebre de serviço), e ficarmos distanciados por uma margem de 4 pontos.
Ao nível de jogadas duvidosas, temos um pontapé do Fucile no calcanhar do Urreta que não foi sancionado, na hipotética mão na área encarnada, a trajectória da bola foi desviada por jogador mesmo à sua frente, e quanto ao ligeiro desvio da trajectória com a mão, na área portista, acho que é escandaloso não ter sido sancionado… Mas também não é por aí que o gato foi às filhoses (até porque ainda se encontram na arca), apesar de termos motivos para começar já a celebrar as festas…
Umas boas festas que se adivinham, em ambiente fraterno, no seio da família, em clima de paz, sem esquecer os mais famintos e carenciados, é preciso espalhar um pouco do nosso calor em redor, atingindo, mesmo em pensamento, os mais sozinhos ou desprotegidos, ou em acções concretas de contacto e humanidade, mas sobretudo, devemos envolvermo-nos com os que nos são mais queridos, entregarmo-nos com alma e coração, ou com algum presente, comemorar com alegria o nascimento de Deus em Belém, que há mais de 2 mil anos nos vem trazendo renovadas esperanças para festejar e encarar a realidade…
Desejos de umas optimas Festas, com muita alegria na terra, a estrela voltou a brilhar no céu, sigamos também nós no encalce de Deus e da nossa satisfação plena… que os festejos possam continuar durante o ano de 2010 e que o título seja o culminar desta sensação de paz e euforia…
VIVA O BENFICA, VIVA O NATAL! BOAS FESTAS, UM ANO 2010 ENCARNADO E COM MUITA ALEGRIA!
Cantemos com alegria, já sabemos que vai nascer Jesus… pelas benções alcançadas neste dia! Pelas 20h do dia 20 do frio mês de Dezembro, 4 velas acesas a evocarem a proximidade da gradiosa festa de Natal, num contemplativo anúncio da luz…
Era o último dia de Outono que se despedia friorento, apesar da saudação matinal do sol, que nos acompanhou na peregrinação dominical, percebia-se no seu esmorecimento, tímido entre as névoas, o quanto dolorosa iria ser o final da estação. Sem o calor no corpo, enleados num ambiente de frescura, procuramos o conforto do espírito, na mensagem de esperança que foi trazida por Maria, disponibilizando-nos para continuar a servir o próximo em troca do anúncio de paz e alegria, do calor no coração...
Depois da submissão, da súplica rendição dos pecados, fomos novamente tentados e precepitamo-nos no centro do consumismo e da multidão, ávida do calor e dos bens existente no maior do Centros Comerciais, mas é também isto que nos faz a Vita Dolce, que nos ilude e nos traz alguma satisfação.
No regresso já tardio a casa, o cerco começava a apertar, de tal modo, a meio da tarde, quando saimos para mais uma volta pelo interior da cidade, já com o ceú completamente oculto por um obscuro e espesso estrato, o tempo não se conteve e começou a lacrimejar… às gotas parcas e congeladas, rasgados os véus, seguiu-se a água em catadupa que, com a cerrada noite, sem dar tréguas, se iam transformado em água benta, abençoando todos os audazes fieis, que seguiram em romaria ali para os lados de Benfica.
Os adeptos, apesar do temporal que se abateu em Lisboa, afluiram em massa ao Estádio da Luz, para assistir a uma excelente jornada de futebol, uma abnegada exibição do Benfica, abençoada e premiada com uma brilhante vitória sobre o mais directo dos rivais...
Foi uma primeira parte de sonho, num relvado desgastante, apesar de tudo, com condições mínimas e surpreendentes para jogar futebol… com uma posse de bola demolidora, uma avalanche de ataque enorme, aniquilando por completo o esquema táctico azul e branco.
Claro que perante tão clarividentes índices de superioridade, à custa do poderio físico que se acentuava naquele piso, previa-se alguma quebra para o final do jogo, ou que o Porto reentrasse mais determinado para conseguir, não só dignificar mais a sua categoria mas se possível alcançar outro resultado.
O Varela entrou muito bem, em progressão com a bola, a dinâmica do porto conseguir trazer a bola mais apoiada junto da nossa área, porque o Benfica baixou um pouco a sua pressão, mas tirando o remate do Álvaro para uma boa defesa do Quim, somente pelo ar conseguiram alcançar as imediaçoes da baliza mas sempre com um perigo relativo, porque a equipa do Benfica soube sempre defender com muita galhardia e entreajuda.
Quase todos os jogadores sobressairam pela positiva, o Urreta, que poderia ser o jogador a sentir mais responsabilidade, esteve muito bem, expedito e interventivo, o Maxi esteve sempre por cima do Cristiano e rubricou uma excelente partida, a dupla de centrais esteve irrepreensível, o David Luiz, foi o contemplado com a amostragem do primeiro cartão, com faltas anteriores bem piores, tal como Saviola que foi vítima da encenação do Cristiano, mas no computo o Lucílio acabou por distribuir bem os cartões, e fez-se valer da sua autoridade.
O César está a começar a fazer exibições mais coesas, afinal experiência não lhe falta, o Carlos Martins esteve soberbo, com muita classe e raça suficiente para se impor no meio campo, o Javi quase não se deu por ele, o que é bom sinal, pois sabe medir a sua agressividade e calcular o perimetro de intervenção, aplicando-se até à exaustão; marca de bravura e combate que nunca estão arredadas no desempenho do Ramires, lutador e guerreiro até ao limite, merecedor dum prémio de combatividade. O Saviola esteve muito exímio na condução e retenção da bola, criando calafrios à defesa contrária, só faltou a assistência para o seu patrão goleador ou o remate final mais incisivo, mas o terreno também não permitiu muito mais; o Cardoso apareceu muito mais do que o normal, afinal era um jogo de luta, correu mais e batalhou o que pode lá na frente, o Weldon e o Filipe Meneses entram muito bem, a ocupar espaços e a partir para o ataque, o Luis Filipe aguentou-se bem, o facto de não ter tido muita visibilidade, também joga a seu favor, e o Quim interveio sempre que foi preciso e teve uma boa prestação. No lance do golo, atípico, claro que o Saviola só poderia rematar para aquele lado, se o Helton fosse mais esperto saberia que ao contrário certamente contaria com uma faltosa e/ou benéfica intervenção…
No final, ao Jesualdo custou-lhe reconhecer o mérito da primeira parte encarnada, o Bruno, foi com alguma humildade que confessou o jogo menos conseguido da sua equipa e não soube disfarçar o reconhecimento da nossa superioridade. Os adeptos portistas ficaram boquiabertos com a categórica manifestação de júbilo e onda de entusiasmo dos adeptos, em perfeita sintonia com o empenhado descernimento dos jogadores evidenciado na primeira parte, e o excelente jogo conseguido, abortando qualquer construção de jogada portista, desmantelando o seu futebol e consequente galvanização…
Mas é justo uma palavra elogiosa à atitude e valentia dos jogadores do Porto, que assim valorizaram ainda mais a importante vitória do Glorioso, voltámos a agarrar de novo o primeiro (a lebre de serviço), e ficarmos distanciados por uma margem de 4 pontos.
Ao nível de jogadas duvidosas, temos um pontapé do Fucile no calcanhar do Urreta que não foi sancionado, na hipotética mão na área encarnada, a trajectória da bola foi desviada por jogador mesmo à sua frente, e quanto ao ligeiro desvio da trajectória com a mão, na área portista, acho que é escandaloso não ter sido sancionado… Mas também não é por aí que o gato foi às filhoses (até porque ainda se encontram na arca), apesar de termos motivos para começar já a celebrar as festas…
Umas boas festas que se adivinham, em ambiente fraterno, no seio da família, em clima de paz, sem esquecer os mais famintos e carenciados, é preciso espalhar um pouco do nosso calor em redor, atingindo, mesmo em pensamento, os mais sozinhos ou desprotegidos, ou em acções concretas de contacto e humanidade, mas sobretudo, devemos envolvermo-nos com os que nos são mais queridos, entregarmo-nos com alma e coração, ou com algum presente, comemorar com alegria o nascimento de Deus em Belém, que há mais de 2 mil anos nos vem trazendo renovadas esperanças para festejar e encarar a realidade…
Desejos de umas optimas Festas, com muita alegria na terra, a estrela voltou a brilhar no céu, sigamos também nós no encalce de Deus e da nossa satisfação plena… que os festejos possam continuar durante o ano de 2010 e que o título seja o culminar desta sensação de paz e euforia…
VIVA O BENFICA, VIVA O NATAL! BOAS FESTAS, UM ANO 2010 ENCARNADO E COM MUITA ALEGRIA!
Um comentário:
Um Glorioso Natal para todos os Benfiquistas.
Saudações Gloriosas
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