Trabzonspor 1:1 Benfica (3ªp-eliminat. L. Campeões- 2ªmão)
Eis-nos chegados a mais um querido mês de Agosto, das férias e dos festejos no interior do território, pedaços de natureza trocados pela ilusão de melhores condições de vida, recantos naturais que vão conservando as gentes envelhecidas e estão sempre à nossa espera…
A meteorologia anunciou longos períodos de chuva para refrear o ímpeto do começo, até porque, passado o soberbo piquenique festivo do crescimento etário, sustentado e feliz dos rapazões, que culminou uma semana de descanso, as restantes férias só chegariam na segunda quinzena de Agosto…
Mas o sol depressa se desenvencilhou do aperto, e foi descobrindo a luz doirada sobre a cidade, aclareando de novo o espírito, acompanhando a nossa espera e a ânsia habitual…
A meio da semana jogava o Benfica, lá longe às portas do Oriente, cidade a abarrotar com o fulgor da civilização… a margem alcançada e o competente plantel davam algum conforto na abordagem a este jogo, mesmo com o previsível ruído dos adeptos no olímpico de Instambul.
Em tempo de crise, temos que olhar a todos os cêntimos, por isso interrompi o canal Sporttv, e com a hora tardia de regresso a casa, desta feita para dar boleia a avó e netos, o apito soava lá longe para dar inicio ao jogo e eu com o coração ao largo pela ausência de imagens, mesmo que fosse difícil contornar a emoção…
Ainda tentei algum link milagroso, mas com o passar do tempo, debrucei-me antes sobre os hospedes e a rotina absorvente dos descendentes, dando mais atenção ao convívio familiar…
Mesmo assim, não resisti ao relato da telefonia, nostálgica narração de um jogo de futebol… estava prestes a chegar ao fim o primeiro tempo e, apesar do empate, eram boas as indicações do desempenho encarnado… quando voltei a sintonizar a emissão radiofónica, faltava um quarto de hora para o final, os locutores falavam da supremacia do Benfica e da eliminatória na mão, e fui ouvindo o melodioso relato até ao final, das oportunidades perdidas, das boas exibições…
E foi assim, com a alegria da conquista, apesar da batalha não ter sido vitoriosa, mesmo estando à mercê, com a certeza do crescimento da equipa, duma maior qualidade e escolha, dum colectivo mais coeso, dum jogo personalizado, que ficamos à espera do próximo adversário, mais para o final do mês, com a esperança de atravessarmos a porta dos sonhos e da magia dos campeões…
Depois de sabermos o oponente que iremos defrontar, temos mais um jogo, já no Sábado, com a disputa do Troféu Eusébio, contra o poderoso Arsenal de Londres, que vem a Lisboa para abrilhantar mais uma festa do futebol, em pleno Estádio da Luz, onde esperamos dar uma resposta consentânea com o valor já patenteado, com vista à consistência e à excelência da equipa e à nossa feliz e grandiosa condição…
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