quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Um copo meio cheio... ou meio vazio!
Benfica 1:1 Manchester United
O Domingo foi adiando outra semana, a ultima completa do Verão, mas não das menos escaldantes, ao nível dos centígrados em relação às antecedentes...
Fomos à Igreja, rezar, ao parque natural, dar uns chutos na bola e ao pavilhão, vermos o andebol (slb 23-fcp 22), à noitinha ainda afugentamos o sono até ao limite, qual ida ao karaoke, no chamar a musica da televisão...
A semana foi acordando, abrindo dias dourados e quentes, o trabalho foi absorvendo as recordações e as férias escolares chegavam finalmente à meta...
Por entre a primeira azáfama, das Reuniões escolares, do inventário do material escolar, chegámos a casa já a bola rolava no Estádio da Luz, e o frenesim misturou-se com a acalmia do acolchoado do sofá e o encanto brilhante que chegava do écran…
A caminho de casa não resisti ao frenético relato dos acontecimentos, espreitei uma imagem relampejante num fortuito écran, a excitação crescia em proporção do avanço da escuridão, e a luminosidade que fui encontrar no lar condizia com o ambiente fervoroso, o Benfica enfrentava sem receio o gigante adversário…
A posse de bola, o traquejo e a competitividade sobressaía no colosso britânico, mas a entrega e o alento dos jogadores encarnados compensavam alguma diferença de experiência… o público dava uma ajuda e imponha respeito, íamos criando algumas jogadas vistosas, o empenho e a técnica conseguia levar o esférico até junto da baliza contrária…
Num lance soberbo, um passe mágico do Gaitan, faz aparecer o Cardozo, na entrada da área, com um único defesa, este rodopia com o pé esquerdo, ganha posição, e já de frente, dispara um remate indefensável, direito à baliza… provocando uma descarga de adrenalina e um grito estonteante…
O Benfica defendia bem, com todas as unidades reunidas, em esforço suplementar para contrariar a posse de bola madura do M.U, e o tempo já se abeirava do intervalo, já todos pensávamos ir para o descanso a ganhar, quando o veterano Giggs, tirou da Cartola uma jogada de mestre e um soberbo remate fora da área, sem hipóteses para o Artur…
A segunda metade trouxe um United com a mesma rotatividade, com a mesma posse de bola, um Benfica à espreita de conseguir mais uma jogada, mas apenas se balanceava no ataque com medida, para não descompensar a rectaguarda…
As exigências do jogo, toda a disponibilidade dos jogadores para lutarem pelo resultado, começou a fazer-se notar no cansaço, primeiro saiu o Ruben, para dar lugar ao Nolito, mais tarde o Aimar permitiu a entrada do Matic, e com o Gaitan a ressentir-se, foi substituído pelo Saviola, já nos minutos finais…
O Luisão e o Garay foram irrepreensíveis, o Maxi esteve pujante, o Emerson bateu-se com galhardia, mesmo que não seja dotado de muita técnica, ainda teve uma oportunidade de golo, numa entrada derrompante pela área...
O Javi esteve omnipresente, o Witsel, foi um pêndulo de quilate elevado, mesmo que não muito exuberante, o Ruben também não estava numa forma apurada mas é muito consistente e o Aimar incansável e aguerrido, roçando a genealidade, tal como o seu companheiro Gaitan, dos quais Cardozo não se pode queixar, e este também a fazer um figurão, obtendo um golo magnífico, aquilo para que lhe pagam e que faz vibrar a multidão…
Fica-se com uma sensação de agro-doce, tanto o Nolito podia ter marcado e termos alcançado uma vitória histórica e estimulante, como um empate acaba por ser justo, perante a tarimba e o poderio adversário, que também poderia ter marcado. O que é certo é que em jogadas de golo iminente, o Benfica foi superior, mas aceita-se o empate, é unânime que é um bom resultado para atingir as nossas pretensões no apuramento final e que nos dá alma para continuar com vigor e prosseguir com brio esta temporada…
Um jogo bem mais difícil nos espera já no Domingo, com a Académica, que vem moralizada, no qual teremos que arranjar forças e motivação, para ganhar com supremacia e mérito, antes do embate de titãs, para a disputa do campeonato…
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