Foi a intempérie que acordou o Domingo e nos deteve no cativeiro em humilde comunhão familiar...
Últimos dias de Janeiro, nuvens esbranquiçadas, quase
algodão a polir o azul do céu, ao almoço já sol cintilava entre o aperto da
rotina constrangedora, e o pensamento devaneio...
A noite marcou treino ao cesto, enquanto o frio se
instalava para percorrer a madrugada.
Outro amanhecer, trazia o atletismo escolar por entre o
mato do parque, o sol aqueceu a disputa, o Arnaldo Abrantes apoiou a prova, o
filho atleta portou-se à altura...
O frio foi aquecendo no radioso cenário citadino
esperando pela intimidade da noite..., da oração junto ao luminoso Redentor, a
par do treino do futebolista..., antes do absorver gélido do serão...
4ª-feira, noite de jogo, Paços de Ferreira começava a
escrever a história de um finalista, do Jamor!
Manhãzinha, no café, desfolhei páginas de jornal, a dança
de jogadores, depois da partida do Bruno para as Arábias, Nolito seguia
emprestado para o Granada, outros indiciados, da ½ final diziam que o Lima
gosta de partir mobília...
O nevoeiro levou-nos discretos para o trabalho, o sol
tímido marcou encontro no descanso de almoço, o entardecer ainda esperou para
nos entregar à noite, algures no regresso a casa…
Acampamos na sala, cachecol a condizer, em frente do televisor,
piza como aperitivo para o jogo, e fizemos ligação a Paços de Ferreira, via internet...
Jorge Jesus, não queria, de maneira alguma, arriscar a não
passagem à final da Taça, um dos seus propósitos para esta época, por isso
apostou numa equipa forte:
-O regresso do Garay, voltavam as torres centrais de comando, jogavam os André, à direita o Almeida, no centro do campo o Gomes. Apostava no Aimar no eixo de ataque com o Lima e os Alas argentinos, Salvio e Gaitan.
-O regresso do Garay, voltavam as torres centrais de comando, jogavam os André, à direita o Almeida, no centro do campo o Gomes. Apostava no Aimar no eixo de ataque com o Lima e os Alas argentinos, Salvio e Gaitan.
O jogo começou com toada rápida, pressão a toda a
largura, o Paços tentando surpreender o Benfica, em velocidade, no aperto. Mas
o Benfica experimentado, confiante, não dava muitas veleidades, apesar de não
ter muito espaço, ia conseguindo suster o ímpeto adversário, chegar à baliza
contrária…
Foram os da casa que criaram a primeira situação de
perigo, uma desmarcação rápida, apanhou em contra pé os defesas e aparece
isolado um jogador na cara de Artur que acaba por se atrapalhar e não dar
sequência ao lance.
O Benfica tentava responder, o Gaitan entra na área, mas a bola sobre para o seu pé direito e na indecisão não remata de primeira e a jogada perde-se… O Aimar também tenta a sua sorte, tabela com o Lima mas falha o remate no momento certo. De resto a bola é disputada no meio campo, com muita luta, uma ou outra bola no ar, o Paços mais lesto, o Benfica a tentar sair a jogar, construindo o seu vistos futebol…
O Benfica tentava responder, o Gaitan entra na área, mas a bola sobre para o seu pé direito e na indecisão não remata de primeira e a jogada perde-se… O Aimar também tenta a sua sorte, tabela com o Lima mas falha o remate no momento certo. De resto a bola é disputada no meio campo, com muita luta, uma ou outra bola no ar, o Paços mais lesto, o Benfica a tentar sair a jogar, construindo o seu vistos futebol…
O Matic esteve enorme, o André Gomes, apesar de alguns
jogos ausente voltou ao seu melhor nível, tranquilo e acertado no centro do
terreno, o Salvio não esteve tão acutilante e eficaz (mérito do Antunes), o povoamento e a marcação cerrada eram a nota dominante, de forma
generalizada…
A primeira parte, chegou com o empate a subsistir, estava
tudo em aberto para a 2ª quarta parte deste confronto. O Benfica fui tentando
impor o seu futebol, sem grande urgência, levar a bola até à baliza na procura
do golo… E foi num dos poucos lances ganhos pelo Salvio, entra na área, junto à
linha e centra rasteiro para a frente da baliza onde aparece o Lima, com sagaz oportunidade
a empurrar a bola para dentro da baliza, fazendo o golo, pelo minuto 59, pouco
depois do John ter rendido Aimar.
O jogo continuou dividido, apesar da vantagem, o Paços
bem organizado, não é por acaso que tem apenas 12 golos sofridos para o campeonato,
tantos quantos o Benfica, mas pelo minuto 70, numa bola dividida, o Vítor pisa
o Gaitan e tem ordem de expulsão… O jogo fica mais fácil, Jesus faz entrar o
Rodrigo para o lugar do Gaitan, e pelo minuto 75, depois duma boa jogada do
Rodrigo, que remata à entrada da área, aparece o John a aproveitar para fazer
golo depois da defesa incompleta do Cassio.
O jogo estava quase decidido, a eliminatória estava na mão, talvez mais um golo fosse o suficiente para carimbar o passaporte, o Rodrigo entrou bem, o John quis retribuir a assistência, com um passe soberbo, mas o Rodrigo falhou à meia volta, o Lima combinou bem mas quis oferecer a bola ao John.
O Benfica tinha agora mais espaço para explanar o seu futebol bonito, mas o Paços foi aguerrido, e mesmo até ao fim tentou dignificar o clube e a manter acesa a chama da eliminatória…
O jogo estava quase decidido, a eliminatória estava na mão, talvez mais um golo fosse o suficiente para carimbar o passaporte, o Rodrigo entrou bem, o John quis retribuir a assistência, com um passe soberbo, mas o Rodrigo falhou à meia volta, o Lima combinou bem mas quis oferecer a bola ao John.
O Benfica tinha agora mais espaço para explanar o seu futebol bonito, mas o Paços foi aguerrido, e mesmo até ao fim tentou dignificar o clube e a manter acesa a chama da eliminatória…
Domingo o Setúbal vem visitar a Luz, em mais um
jogo para o campeonato, é justo pedirmos um jogo bem disputado, com o
pensamento na vitória, tentando alcançar o melhor resultado, uma vitória folgada
e convincente, para começar já a subir o nível de exigência para a eliminatória
da Liga Europa, um embate fortíssimo, onde temos que mostrar todo o nosso
fulgor…
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