domingo, 27 de outubro de 2013

Na tempestade..., um farol nacional!

Benfica 2:0 Nacional

A chuva ainda ficou mais uns dias, para visitar os escombros, fazendo a travessia do resto da semana...
Na escuridão de 6ª-feira mais uma enxurrada e futebol, depois do relvado do filho, antes dos meandros de Lisboa, o jogo do pai no pavilhão...

Sábado foi rasgando o céu, almoçarada em família, sol para temperar emoções, a catequese ao entardecer antes da Eucaristia, clarão dum caminho,  luz para o serão…

Na alvura do Domingo, bem cedo, apesar da hora de avanço, ainda o nevoeiro se espreguiçava na península, fomos para os limites das charneca ribatejana, para mais uma jogo de basquetebol…
Guiados pelo luzente sol voltámos ao litoral, apesar do desânimo do resultado, e antes do jogo de parabéns da Catedral, fomos festejar os anos dum primo, com direito a uns xutos na bola, velas acesas, muita algazarra e cânticos acostumados…

O Benfica defrontava o Nacional, o ambiente era festivo, mas longe de um semblante efusivo, a equipa procurava uma inequívoca vitória que consubstanciasse a sua força e moral…
Mas o Jesus não utiliza uma coerência contundente nas suas opções, talvez porque o que interessa são apenas as vitórias, independentemente do onze titular, qualquer treinador põe a jogar quem acha mais competente ou entende dar mais segurança…

O Rodrigo já deu mostras de sub-rendimento, apesar das inúmeras chances, a par de Cardozo, tornam o ataque muito lento, o Cavaleiro não era jogador para defrontar o Nacional, mesmo com tantas potencialidades, mas para entrar já com o resultado favorável, e foi preciso cair de exausto para ser rendido…

De resto, o Enzo e o Matic parecem-me indiscutíveis, o Enzo cada vez mais para aguentar um jogo, o Gaitan está em franca ascensão, mas nota-se uma equipa algo amorfa, sem muita convicção na disputa de bola, sem a chama ardente que nos distingue dos demais…
Mas é preciso percorrer o deserto, ganhar jogos e motivação, uma confiança inabalável que seja oásis e motivo de orgulho, que torne firmes os nossos sonhos e a sua ambição…
Não se vêm grandes rasgos individuais ou jogadas coletivas, muita alegria a jogar, e de repente, numa das jogada mais simples, que tornou o futebol no desporto rei, o Siqueira, numa tabelinha, isola-se e remata para a baliza, inaugurando o marcador…
Ainda tivemos outras oportunidades, numa delas o Cardozo ofereceu a bola ao guardião. Foi preciso esperar pelo começo da segunda parte, para numa jogada do Gaitan, por novamente o atacante sozinho diante do guarda-redes, para ampliar a vantagem e fazer descansar mais os adeptos e libertar a equipa duma maior pressão…

Aos poucos fomos aliviando amarras, voando mais longe, com jogadas mais longas e vistosas, talvez porque o Nacional também quis correr mais atrás do prejuízo, correndo outros riscos, mas foi uma vitória reparadora, com algum conforto também na exibição…
Só estes desfechos conseguem dar mais margem ao treinador, libertar do sufoco, apostar em mais jogadores, com a qualidade do Djuricic ou a qualidade do Ola John…

6ª-feira é preciso ir a Coimbra e continuar na senda das boas exibições, vai ser um jogo aguerrido, com uma Académica moralizada, mas que é preciso vencer, de qualquer forma, para manter os índices de confiança e elevar a moral da tropa para a Grécia…  

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