O Dezembro foi trazendo dias ensolarados, testes escolares e de resistência à rotina, noites longas propicias ao frio e à fantasia…
O fim de semana
escancarava as portas, o Benfica disputava mais um jogo, andava eu ainda no meio da correria, já a luz se
apossava da noite de Lisboa…
Ainda consegui espreitar pelo reduzido écran, os
primeiros instantes, um cabeceamento do Lima ao lado da baliza…
Era o jogo 400 do Jesus, ausente, a euforia era proporcional
ao grau de dificuldade da partida, tendo em vista a consolidação da liderança. Matic não jogava, no seu lugar surgiu Feija, os lateriais eram Maxi e Cortez,
na frente Rodrigo e Lima, coadjuvados por Gaitan e Markovic e o Enzo na retaguarda.
De volta à rua, segui pela telefonia, o
relato e os comentários, e foi com algum espanto que ouvi o golo do
Arouca. O Benfica não conseguia imprimir velocidade, afunilava o jogo, não
aproveitava as oportunidades e foi somente em cima do intervalo que repôs a
igualdade com um golo do Rodrigo…
No regresso a casa, foi com algum sufoco e desespero que
fui acompanhando o desenrolar da segunda parte, às imagens inertes sucediam
pulos de imprudência, o Benfica não conseguia a rapidez nem a criatividade para
entrar na muralha montada pelo adversário…
Mas ainda aconteceria pior, a obtenção do segundo
golo do opositor, perante a apatia geral, e foi já em desespero de causa, mais
com o coração, perante o escoar dos minutos, que quisemos
atenuar e dar a volta aos acontecimentos, mas não logramos mais que alcançar a
igualdade, através duma penalidade, concretizada pelo Lima.
Até ao fim, ainda
houve uma bola no poste num remate do Cavaleiro, O Sulejmani mostrou
intensidade, mas os jogos tem que se ganhar atempadamente e com mais ponderação…
3ª-feira voltamos à luz
da noite para mais um embate, com o colosso PSG, temos que ser mais solidários,
imprevisíveis e contundentes, empolgar os adeptos, acreditar mais nas nossas
possibilidades, fazer um jogo que deslumbre e nos repare a auto-estima...
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