Benfica 2:1 PSG
O Dezembro foi vagueando com o vento, deslizando entre folhagens e carícias de sol, bênções da Senhora em reunião fraterna...
Enfrentámos a noite fria por um pedaço de mundo, em forma
de basquetebol, antes do sorriso rasgado na manhã de 3ª-feira...
4ª-feira, depois do circuito matinal, um retiro caseiro ligou a tarde e o anuncio do confronto Lisboa - Paris...
Só um verdadeiro milagre nos faria continuar na prova, mas
era importante ganhar, ou pelo menos fazer uma boa exibição, para reparar os danos
causados no último resultado...
Depois do esmorecimento do dia, veio o completo extasio
da televisão, encargos orientados, quedo e atento ao luminoso ecrã… O Jesus apostava num meio campo mais seguro e compacto,
com a entrada do Fejsa ao lado do Matic, o Enzo jogava mais avançado, trocando
com o Markovic, o Lima na frente contava ainda com o apoio de Gaitan. O Sílvio
jogava do lado esquerdo defensivo, cabendo ao Maxi o corredor direito, no eixo, os habituais Garay e Luisão à frente do Artur.
O PSG, jogava descontraído, sem depender do resultado,
cedo começou a querer mandar no jogo, circulando a bola, jogando ligeiro e intimidador. Mas, o Benfica, aos poucos, começou a inverter o domínio, a ter
mais o controlo da bola, a desenvolver jogadas de perigo, e em muitas ocasiões poderia ter marcado, em lances vistosos que careceram de mais precisão…
Mas haveria de ser na sequência duma jogada rápida, que
resultou em canto, numa insistência, a bola atravessa a área e a baliza, pondo
o PSG em vantagem no marcador…
O Benfica não desmoronou, foi resistindo, tentando
explanar o jogo, lutando com afinco e quase em cima do intervalo, num abalroamento
do Sílvio dentro da área, possibilitou ao Lima estabelecer o empate, através de penalti, dando mais
justiça ao desfecho da primeira parte…
Na segunda metade o Benfica entrou com a mesma vontade e
entusiasmo, na Grécia, as coisas estavam indefinidas (mas não trágicas!), os jogadores foram
acreditando e demonstrando com toda a garra, que podiam ganhar a este adversário…
E foi numa jogada coletiva, com muita dinâmica, depois de
algumas tentativas frustradas, que o Gaitan empurrou a bola para o fundo das
redes, levando ao rubro os muitos adeptos presentes e todos os que seguiam a
emissão televisiva…
O Markovic voltou a mostrar atributos, mas numa das arrancadas,
com muito fulgor, quebrou e teve que ser substituído pelo Cavaleiro. Mais tarde
haveria de sair o Gaitan para a entrada do Sulejmani e já nos últimos minutos
foi a vez de André Gomes render o esgotado Enzo Perez.
Foi uma boa vitória perante uma equipa repleta de
excelentes jogadores, uma conceituada defesa e que eleva de novo o espírito da
equipa para os jogos que se avizinham… o próximo no Algarve, o ultimo sem a
presença de Jesus, pois que no final de semana, antes do Natal, este irá brilhar de Luz…
O Estádio despede-se da Liga dos Campeões, até Maio, mas
esperamos ainda ver alguns espetáculos de qualidade na Liga Europa…
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