Benfica 5:0 Gil Vicente
O tempo entranha-se no Janeiro, invernoso, nas vagas do atlântico ocidental, abrigados no conforto das salas,
amantes de jogos e televisão...
A estrela oculta pelo conturbado céu aviva o destino
dos magos, todos que se dispõem a fazer o caminho do sentimento...
A noite encontrou-nos no aconchego da família, a matriarca
rezava pelo clã; em Lisboa decorria mais um jogo de futebol. Um novo relvado da
Luz era palco para o jogo da Taça de Portugal, frente ao Gil Vicente, equipa
sensação do primeiro terço do campeonato, que no final de Agosto nos tinha obrigado a suar pela vitória...
As bancadas estavam vazias, apesar de Sábado, a meteorologia e o plano B do governo afastaram adeptos do jogo. Algum receio que pudesse
existir logo se esvaneceu, não só na escolha aprimorada do onze, com a entrada do
Luisão e Maxi para a defesa, do Matic para a batalha do meio campo, como no excelente começo do Benfica, com a obtenção do golo logo aos 3
minutos, com uma magnífica jogada pelo lado esquerdo, com o rei das
assistências, Gaitan, a centrar para o cabeceamento certeiro do Rodrigo.
Pouco depois do quarto de hora, mais um golo, num jogada
envolvente, com o Markovic na jogada, a desmarcar-se a dar para o lado para
Rodrigo que lhe devolveu de seguida para rematar para o fundo da baliza. No findar da primeira parte mais um golo, noutra jogada rápida, o Gil tentava
inverter o desenrolar do jogo e descuidava a retaguarda, aproveitando o Rodrigo
para encostar para o 3º golo, depois doutro passe do Gaitan.
Depois do intervalo, a toada manteve-se, o Gil Vicente
tentava chegar ao golo, mas era o Benfica confiante que jogava com desenvoltura
sobre a nova relva... Com toda a naturalidade, a partida foi avançando, o Jesus
aproveitou para gerir o plantel, ao minuto 60 entrou o 10 Djuricic para o lugar
de Rodrigo, pouco depois, o Maxi é rasteirado na área pelo Caleb, aproveitando
o Lima para faturar, de grande penalidade...
Logo a seguir entra o Ruben para descansar o Enzo, e aos 73
o Matic cedeu o lugar ao seu compatriota Feijsa. Até ao fim o jogo ficou mais
aberto e disputado, não houve flagrantes ocasiões de golo, e o resultado
permanecia teimosamente igual, até que me mais uma bonita jogada de
envolvimento, o Lima encosta, à boca da baliza, para o 5 golo encarnado,
fechando uma vitória esclarecedora por 5-0, selo da passagem para os 4-final
da Taça de Portugal.
A noite ainda reclamava pelo serão, os reis e os pastores pernoitavam
antes da ultima jornada, do feliz e brilhante encontro, nos seguíamos receosos e distantes, confiando no rumo dum clarão, que chegaremos a um feliz destino...
Para a semana, depois do regresso da escola, da labuta intensa, voltaremos a Lisboa, à nossa fortaleza, inviolável em 2013, para enfrentar o velho rival...
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