Porto 0:0 Benfica (3:4 a.g.p)
Fim de semana livre das amarras da rotina, travessia do Tejo e passeio
ribeirinho até ao largo terreiro, para ver um desfile militar... Ao fundo uma fragata, várias canoas de velas ao vento, gaivotas que voavam sobre o
cais, um sol temperado pela maresia, aconchego devolvido pelo abraço dum Cristo,
no alto do monte defronte, a olhar por nós…
Depois dum Sábado mais farrusco, salpicos de chuva ardente que irrigam o jardim
florido do fim de Abril, veio o Domingo mais risonho, da divina misericórdia, da
oração religiosa dirigida aos mais incrédulos, antes do regresso tardio a casa,
para assistir a mais um jogo de futebol...
Confesso que não esperava um entardecer tão avermelhado, com mais um
sucesso bastante festejado, chegar a outra final, com sabor a “vingança”,
afinal, este ano, foi mesmo no ultimo pontapé que tudo se decidiu, num palco azul
descolorido, com rostos sofredores - para darem valor e respeitarem mais o
sofrimento alheio.
O Benfica depois da festa maior da Liga, já está nas finais das taças
portuguesas, e com aspirações de chegar à europeia, mantendo o sonho do pleno.
Luís Castro apresentou o Porto de honra, enquanto Jorge Jesus priorizou a
visita à Juventus e fez descansar meia equipa. Desde logo a dupla de centrais
menos utilizada sobressaia num quarteto defensivo, onde Siqueira e André
Almeida estabalizavam e Oblak era garantia na baliza..
Mesmo perante o ambiente mortiço do Dragão, foi pelo meio que começaram os rombos na defesa encarnada, com a pressão portista a sufocar os jogadores menos rodados do Benfica. Perante, aquele cerco, as oportunidades sucediam-se e advinhava-se o pior…
Mas os da casa foram falhando, nós fomos lutando, com o Amorim e o André Gomes incansáveis, e nem mesmo após a expulsão do Steve, ao minuto 31, nos deixamos abater, pelo contrário fomos mais compactos e solidários, com o Sulejmani e o Ivan a defenderem, o Lima a ser sacrificado para o Garay fazer uma hora extraordinária.
Mesmo perante o ambiente mortiço do Dragão, foi pelo meio que começaram os rombos na defesa encarnada, com a pressão portista a sufocar os jogadores menos rodados do Benfica. Perante, aquele cerco, as oportunidades sucediam-se e advinhava-se o pior…
Mas os da casa foram falhando, nós fomos lutando, com o Amorim e o André Gomes incansáveis, e nem mesmo após a expulsão do Steve, ao minuto 31, nos deixamos abater, pelo contrário fomos mais compactos e solidários, com o Sulejmani e o Ivan a defenderem, o Lima a ser sacrificado para o Garay fazer uma hora extraordinária.
Benfica foi mantendo a coesão, Cardozo, sem grande mobilidade, ficou mais
sozinho na frente. A segunda parte não trouxe nada de novo, apesar do Porto ter
mais posse, faltava inspiração e a bola esbarrava sempre na tremenda capacidade
de sacrifício dos jogadores do Benfica. Jorge Jesus refrescou a equipa com Enzo
Pérez e Markovic e Oblak, em ultimo caso, ia chegando para as encomendas cada
vez menos intensas.
Com estranha naturalidade, o encontro caminhou para as grandes penalidades. Uma vez mais, o Porto, esteve uma hora a jogar com mais um, se contarmos a última meia hora na Luz, jogou um jogo inteiro, com mais uma unidade e não soube marcar um golo.
Com estranha naturalidade, o encontro caminhou para as grandes penalidades. Uma vez mais, o Porto, esteve uma hora a jogar com mais um, se contarmos a última meia hora na Luz, jogou um jogo inteiro, com mais uma unidade e não soube marcar um golo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário