Porto 2:1 Benfica
Fim de semana tranquilo dum Maio soalheiro, invadimos o refugio dum Tejo alongado pela baia, cúmplice dum velho casario, a quem leva o oiro escondido nas águas, em troca do aconchego e recanto natural...
Foi naquele circulo de encanto, no aglomerado ribeirinho do Seixal que seguimos mais um clássico de futebol. Não há memória de um confronto com
tão pouco interesse, emoção e assistência: 25000, foram ao Dragão para ver o Porto
contra um Benfica descaracterizado, uma defesa completamente inédita, uma equipa pouco habitual…
O jogo tinha muito mais ambição azul,
para acabar o pesadelo da época, o Benfica, apenas queria o jogo passado para
prolongar o sonho… Jorge Jesus, aliás, fez o mesmo que Bela Gutman em 1961,
quando os encarnados foram jogar com o Porto, já com o título conquistado. Na altura, o
treinador promoveu bastantes alterações a pensar no jogo com o Rapid Viena, dias
depois do clássico, a contar para a 2ª mão das meias finais da Taça dos
Campeões, que o Benfica viria a conquistar, frente ao Barcelona.
Os jogadores quiseram disputar o
resultado, aproveitar a oportunidade, mas o golo madrugador do Porto não ajudou, mesmo assim, num lance de Salvio ainda conseguimos
obter o empate, através dum pénalti, superiormente marcado pelo Enzo (golo 100
da época, 3º de pénalti ao Porto), mas num lance duvidoso do André Almeida
sobre o Jackson, este acabou por repor a vantagem também de grande penalidade.
Tal como em 1961, que também perdeu por 3-2, o
que pode ser um bom augurio para a grande final que se aproxima, em Turim,
quarta-feira, voltamos com toda a convicção e emoção, a um estádio onde já
fomos felizes e queremos voltar com uma enorme felicidade…!
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